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Síndrome de Turner: tumor gonadal e presença de sequências do cromossomo Y

Processo: 07/00520-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2007
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2009
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Gil Guerra Júnior
Beneficiário:Gil Guerra Júnior
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Disgenesia gonadal  Síndrome de Turner  Gonadoblastoma  Cromossomo Y  Fenótipo  Cariótipo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aberrações de cromossomos sexuais | disgenesia gonadal 46 | fenótipo | Gene SRY | Gonadoblastoma | síndrome de Turner | Xy | Pediatria

Resumo

A frequência de tumores gonadais é maior em pacientes com distúrbios da determinação gonadal, como as disgenesias gonadais, em especial a pura 46,XY e a mista, os hermafroditismos verdadeiros, e as síndromes de Turner e Klinefelter; sendo a incidência maior nos casos com disgenesia gonadal e presença de cromossomo Y (íntegro ou não). Ocorre em cerca de 30% das disgenesias gonadais puras XY e 9 a 25% das disgenesias gonadais mistas. O tumor mais frequente é o gonadoblastoma, observado quase que exclusivamente nas gônadas disgenéticas, mais de 2/3 são bilaterais, são neoplasias in situ e não metastatizam. Em cerca de 8% dos casos, outros tumores malignos de linhagem germinativa ocorrem em associação com o gonadoblastoma, na mesma gônada ou na contralateral. A predisposição para gonadoblastoma em pacientes com fenótipo feminino com gônadas disgenéticas e presença de material citogenético de cromossomo Y justifica a gonadectomia profilática em todos estes casos. Nos últimos anos, vários artigos sugerem que o gene ligado a esta predisposição deve ser o TSPY em Ypter-p11.2. Portanto, os objetivos deste estudo serão verificar a frequência de tumores gonadais em pacientes com disgenesia gonadal, fenótipo feminino com ou sem síndrome de Turner, e presença de material genético do cromossomo Y; verificar a associação entre TSPY e gonadoblastoma; avaliar as diferenças clínicas entre as pacientes com síndrome de Turner com e sem tumor; e comparar os dados clínicos destas pacientes com síndrome de Turner com os daquelas com disgenesia gonadal pura XY. Trata-se de um estudo primário, transversal, analítico, e em parte retrospectivo, que compreenderá a análise dos casos já estudados no Grupo Interdisciplinar de Estudos da Determinação e Diferenciação do Sexo (GIEDDS) do Hospital de Clínicas (HC) e Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), avaliados entre janeiro de 1989 e dezembro de 2006, e dos casos que virão a ser atendidos pelo GIEDDS a partir dessa data. Constará de análise clínica dos casos, avaliação do cariótipo, estudo molecular do cromossomo Y (nos casos de cariótipo 45,X com cromatina X negativa, cariótipo com cromossomo marcador, ou cariótipo com cromossomo em anel sem saber se é de X ou Y), com mapeamento do cromossomo Y com SRY, TSPY, DYZ3 e sY78, sY81, sY86, sY151, sY117, sY143, sY254 e sY255 e, quando necessário, sequenciamento do SRY, e estudo anátomo-patológico da gônada retirada. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BARROS, B. A.; MORAES, S. G.; COELI, F. B.; ASSUMPCAO, J. G.; DE MELLO, M. P.; MACIEL-GUERRA, A. T.; CARVALHO, A. B.; VIGUETTI-CAMPOS, N.; VIEIRA, T. A. P.; AMSTALDEN, E. M. I.; et al. OCT4 immunohistochemistry may be necessary to identify the real risk of gonadal tumors in patients with Turner syndrome and Y chromosome sequences. Human Reproduction, v. 26, n. 12, p. 3450-3455, . (07/00520-3)
BEATRIZ AMSTALDEN BARROS; ANDRÉA TREVAS MACIEL-GUERRA; MARICILDA PALANDI DE MELLO; FERNANDA BORCHERS COELI; ANNELISE BARRETO DE CARVALHO; NILMA VIGUETTI-CAMPOS; JULIANA DE GODOY ASSUMPÇÃO; ANTONIA PAULA MARQUES-DE-FARIA; SOFIA HELENA VALENTE DE LEMOS-MARINI; GIL GUERRA-JUNIOR. A inclusão de novas técnicas de análise citogenética aperfeiçoou o diagnóstico cromossômico da síndrome de Turner. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 53, n. 9, p. 1137-1142, . (07/00520-3)