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Papel da saliva de insetos hematofagos na fisiopatologia do penfigo foliaceo endemico (fogo selvagem-fs).

Processo: 07/54416-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2007
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2010
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Ana Maria Ferreira Roselino
Beneficiário:Ana Maria Ferreira Roselino
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Saliva  Lutzomyia longipalpis 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Lutzomyia Longipalpis | Maxadilan | Penfigo Experimental | Penfigo Foliaceo | Saliva | Simulium Sp

Resumo

O pênfigo foliáceo (PF), endêmico no Brasil, incluída a região nordeste do estado de SP, caracteriza-se pela ligação de auto anticorpos IgG4 aos ectodomínios da desmogleína 1 (Dsg1) componente protéico do desmossomo determinando acantólise e conseqüente formação de bolhas na epiderme. A ocorrência familiar e relatos da exposição à picada de insetos hematófagos têm implicado fatores genéticos e ambientais como participantes no desencadeamento desta doença. Desde 1942, verifica-se a presença de insetos Simulium nigrimanum em áreas endêmicas de PF Dados do nosso grupo que apontam anticorpos IgG contra maxadilan - proteína salivar de flebótomos Lutzomyia longipalpis e L. neivai (cuja sequência max símile depositamos no Genebank sob o nº EF601123) - no soro de doentes com PF, tornam este projeto promissor, uma vez que extratos salivares de S. vittatturn possuem proteína vasodilatadora análoga ao maxadilan, além de confirmarem a presença de antígenos salivares imunizantes. Tais evidências reforçam a hipótese de um agente ambiental na produção de anticorpos que desencadeariam a doença auto-imune em fase posterior às picadas dos insetos hematófagos. A sensibilização a antígenos salivares de insetos será medida in vivo por prick e patch test. As respostas humoral e celular contra proteínas salivares de Lutzomyia sp. e Simulium sp. serão constatadas por Elisa, CIE, dot blot, immunoblotting, e cultura de monócitos periféricos. Animais serão injetados com soro anti-proteínas salivares, produzido em coelhos, guardando semelhança ao modelo experimental produzido com soro de pacientes com PF, para verificação de possível ligação dos anticorpos anti-proteínas salivares aos desmossomas da epiderme. Resultados preliminares e inéditos mostram amplificação de fragmento de 250 bp, correspondente ao maxadilan, quando empregada PCR com DNA extraído de S. nigrimanum. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ANA MARIA ROSELINO. Biologia molecular aplicada às dermatoses tropicais. ANAIS BRASILEIROS DE DERMATOLOGIA, v. 83, n. 3, p. 187-203, . (07/54416-2)