Comparação da alta ingestão de polpa cítrica com outros concentrados energéticos na predisposição de urolitíase em ovinos

• Processo: 08/08523-4
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2010
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
• Pesquisador responsável: Enrico Lippi Ortolani
• Beneficiário: Enrico Lippi Ortolani
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Cálculos urinários Urolitíase Ruminantes Ovinos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cálculos | Concentrados | Ovinos | Polpa Cítrica | Ruminação | urolitíase | Doenças Nutricionais e Metabólicas

Resumo

O presente experimento estudará a hipótese proposta que a ingestão de polpa cítrica, mesmo em altas quantidades, acarretará uma menor predisposição ao surgimento de urolitíase em ovinos, por possivelmente promover um maior estímulo à ruminação e por ter baixos teores de fósforo, diferentemente de outros concentrados ricos em energia (milho e trigo). Para tal, serão empregados oito (8) ovinos machos e adultos, os quais serão distribuídos em um desenho de quadrado latino (8 X 4), recebendo quatro diferentes dietas ricas em concentrados, descritas a seguir: [1] - 70% Polpa Cítrica Peletizada e 30% de feno de capim coast-cross picado (F); [2] - 70% Polpa Cítrica Farelada e 30% F; [3] - 70% Fubá de Milho e 30 % F; [4] - 70 % Farelo de Trigo e 30 % F. No início do experimento será realizada ainda uma etapa considerada controle onde todos os animais receberão 20% concentrado (ração comercial peletizada) e 80 % de feno. Cada período do quadrado latino terá duração de 21 dias, assim como a etapa controle inicial. Após cada período de 21 dias será realizada observação dos animais por um período de 24 horas contínuas, avaliando o tempo devotado à ruminação, ingestão de alimentos e descanso, individualmente. No dia subseqüente a observação serão coletadas amostras de conteúdo ruminal (para determinação do pH e acidez titulável) por meio de ruminocentese; amostras de urina para realização de exame de sedimento urinário, pH e determinação das concentrações de fósforo (P) e creatinina; e ainda amostras de sangue para avaliação hemogasométrica e dosagem de fósforo, uréia e creatinina séricos. Todas as coletas serão realizadas na 3ª hora após a alimentação. Os dados serão analisados estatisticamente com provas paramétricas para as variáveis ruminais, sanguíneas e tempo de ruminação e com provas não paramétricas para a presença de cristais na urina. (AU)