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Epidemiologia molecular e fatores de risco para aquisição de clones endêmicos de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) em um hospital de ensino

Processo: 07/05431-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2011
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Maria de Lourdes Ribeiro de Souza da Cunha
Beneficiário:Maria de Lourdes Ribeiro de Souza da Cunha
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Bacteriologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:colonização | Invasiva | Meticillin | Mrsa | Perfi Clonal | Staphylococcus aureus | Bacteriologia

Resumo

Os Staphylococcus aureus são os principais microrganismos causadores de infecções nosocomiais, com uma grande variedade de manifestações clínicas, as quais incluem feridas sépticas, artrite séptica, osteomielite, síndrome do choque tóxico, infecções da corrente sanguínea relacionada a o uso de cateteres, intoxicações alimentares, entre outros. A variação deste espectro de manifestações geralmente depende dos numerosos fatores de virulência que cada cepa produz, esses fatores incluem moléculas de adesão, formação de biofilmes, produção de enterotoxinas, toxinas esfoliativas e leucocidinas. Entretanto, a importância desses patógenos está inserida na combinação da virulência mediada por suas toxinas, seu caráter invasivo e seu perfil de resistência a antibióticos. A disseminação de isolados resistentes aos antimicrobianos mais utilizados na prática clínica é um fator limitante para o tratamento das infecções estafilocóccicas. As ocorrências epidêmicas de Staphylococcus aureus Resistente a Meticilina (MRSA) recebem maior atenção devido ao súbito aumento de morbidade e mortalidade por infecções hospitalares na vigência de surtos, entretanto, são de mais fácil controle, uma vez que se identifiquem os fatores que colaboraram para sua ocorrência. Por outro lado, perfis endêmicos são de difícil manejo. Intervenções eficazes para reduzir taxas endêmicas de MRSA exigem ampla revisão de processos de trabalho e normatização dos procedimentos para identificação e isolamento de carreadores. A compreensão epidemiológica das infecções por MRSA tem implicações importantes para as medidas de controle. O presente estudo tem por objetivos documentar a disseminação de clones endêmicos e identificar os fatores individuais relacionados à sua aquisição, e relacioná-los a prevalência de fatores de resistência e virulência em cepas de MRSA isoladas de culturas clínicas e/ou de vigilância de pacientes de um hospital de ensino. (AU)

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