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Substituição de Alginato por Xantana em Membranas Coacervadas à Base de Quitosana Projetadas para a Regeneração de Lesões de Pele

Processo: 08/08408-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2010
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Química - Processos Industriais de Engenharia Química
Pesquisador responsável:Angela Maria Moraes
Beneficiário:Angela Maria Moraes
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia Química (FEQ). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Processos bioquímicos  Alginatos  Membrana  Quitosana  Filmes 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alginato | curativo | Filme | membrana | quitosana | xantana | Processos Bioquímicos

Resumo

A pele protege o organismo de ataques externos, atua na regulação da temperatura corpórea e na remoção de impurezas do corpo. Quando a pele é lesada, tais funções podem ser comprometidas, entretanto, pode-se acelerar a regeneração da lesão pelo uso de curativos, que podem também atuar como substitutos temporários da pele. Diversos tipos de curativos podem ser empregados, desde gaze até curativos bioativos capazes de interagir com as células e induzir a regeneração e o remodelamento tecidual. Infelizmente, curativos bioativos são pouco utilizados nos hospitais públicos brasileiros devido ao seu alto custo e também por não estarem incluídos nos protocolos padronizados de atendimento. A quitosana, um polissacarídeo derivado da desacetilação da quitina, tem despertado interesse na área de curativos bioativos, pois é atóxica, biocompatível e biodegradável, além de ter atividade antimicrobiana e cicatrizante, podendo ser empregada na forma de membranas, géis ou esponjas. A quitosana pode ser usada isoladamente ou em combinação com outros compostos, como o alginato, um composto biocompatível obtido de algas que apresenta alta capacidade de absorção de fluidos, característica esta relevante no caso de lesões úmidas. Entretanto, o alginato diminui o desempenho das membranas frente a esforços mecânicos. O projeto aqui proposto, em continuação a outros trabalhos já realizados por nossa equipe nessa linha, enfoca a síntese e a caracterização de membranas de quitosana, um resíduo de pesca de crustáceos abundante no Brasil, obtidas por coacervação com xantana, em susbtituição ao alginato, planejando-se testar o efeito de diferentes proporções dos polissacarídeos nas membranas produzidas. A xantana, um polissacarídeo empregado na indústria de alimentos, por ser obtida por fermentação microbiana, apresenta características mais reprodutíveis que o alginato e tem custo competitivo, além de incorporar grande quantidade de água em sua estrutura. Para a melhoria das propriedades de resistência mecânica, o material obtido será reticulado iônica e termicamente. As membranas serão caracterizadas quanto à morfologia, resistência à tensão e à deformação, capacidade de drenagem de água e de absorção de soluções aquosas que simulem fluidos corpóreos, sua estabilidade nestes e também quanto à proteção contra a permeação de bactérias. Os recursos solicitados para a realização deste projeto visam fundamentalmente melhor equipar o laboratório no qual será desenvolvido o trabalho, além de prover material de consumo para sua realização. (AU)

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