Histologia da interação planta-patógeno em Theobrama cacao L. infectado por Monilophthora perniciosa (Stahel) Aime & Phillips-Mora durante a doença vassoura de bruxa: aspectos estruturais, histoquímicos e imunocitoquímicos

• Processo: 08/54527-1
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2010
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica - Botânica Aplicada
• Pesquisador responsável: Maria Carolina Scatolin Do Rio
• Beneficiário: Maria Carolina Scatolin Do Rio
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Doenças de plantas Vassoura-de-bruxa Moniliophthora perniciosa Parede celular Cacau Histoquímica vegetal Genomas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Moniliophthora Perniciosa | Parede Celular

Resumo

A doença vassoura-de-bruxa é causada em Theobroma cacao pelo fungo hemibiotrófico Moniliophthora perniciosa e constitui o principal problema fitopatológico da região produtora de cacau do sul da Bahia. A colonização pelo fungo apresenta uma série de sintomas, onde a formação de ramos hipertróficos (vassouras) é seguida pela degeneração e necrose dos tecidos infectados do cacaueiro. A primeira barreira que o patógeno encontra no processo de penetração e estabelecimento é a parede celular da planta; as moléculas liberadas pela sua degradação podem servir de fonte de carbono para o fungo e também atuar como sinalizadores para iniciar respostas de defesa na planta. O objetivo deste projeto é realizar uma análise morfológica detalhada dos sintomas apresentados por plantas infectadas no campo e sob condições controladas em casa de vegetação, em comparação a plantas sadias. Testes histoquímicos serão aplicados para a identificação de sítios de produção de substâncias químicas de interesse. Adicionalmente, a imunolocalização de proteínas indutoras de necrose produzidas pelo fungo será realizada, de forma a relacionar a liberação dessas proteínas com a fase de desenvolvimento do fungo e a observação de regiões necrosadas na planta. A parede celular vegetal será investigada estruturalmente e pela imunolocalização de regiões de polissacarídeos estruturais; suas características durante as diferentes fases da doença podem fornecer informações importantes sobre os processos celulares envolvidos na formação das vassouras, sobre a ação de enzimas produzidas pelo fungo e sobre o papel das moléculas liberadas como possíveis elicitores de respostas de defesa durante a interação. Dessa forma, pretende-se ampliar o conhecimento morfológico da doença e contribuir com o modelo de interação entre T. cacao e M. perniciosa que está sendo elaborado pelo grupo de pesquisa do Projeto Genoma Vassoura-de-Bruxa. (AU)