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Estudos longitudinais da cobertura da clonagem e das células-tronco pelos jornais de elite brasileiros

Processo: 09/08929-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2010
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação
Pesquisador responsável:Carlos Alberto Vogt
Beneficiário:Carlos Alberto Vogt
Instituição Sede: Reitoria. Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Comunicação científica  Pesquisa científica  Indicadores de ciência, tecnologia e inovação  Jornalismo científico  Biotecnologia  Células-tronco  Clonagem 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brasil | Células-tronco | clonagem | Cobertura | Estudos longitudinais | jornais de elite | Comunicação da ciência

Resumo

A clonagem é um tema em debate desde 1997, quando foi anunciado o nascimento da ovelha Dolly, clone genético de uma ovelha adulta. No ano seguinte, a expressão "clonagem terapêutica" e as células-tronco embrionárias (CTEs) foram introduzidas e ganharam força e apelo no noticiário como aplicações benéficas da clonagem. Depois do anúncio, por duas equipes, do cultivo bem-sucedido de células-tronco embrionárias humanas, esse tema atraiu atenção crescente por parte da imprensa e do público. No mundo, um pico de atenção em torno delas foi atingido em 2001, outro em 2004. No Brasil, elas também ganharam proeminência dentre as biotecnologias no debate sobre a Lei de Biossegurança em 2004 e em 2005, quando a lei foi sancionada e a fraude coreana descoberta. Uma análise preliminar levantou aspectos da cobertura que parecem ter mudado com o tempo e podem servir como indicadores da forma como a ciência e a tecnologia se inserem na sociedade e são por ela percebidos. Entre eles está o balanço entre potenciais riscos e benefícios das aplicações da clonagem. Outro é a sucessão de distinções introduzidas no debate como tentativas de traçar fronteiras entre o que é moral, legítimo ou lícito pesquisar e aplicar. Por fim, observou-se que ao menos parte dos jornalistas "naturalizou" as células-tronco de duas formas: abordando invenções como descobertas e transferindo o potencial das células in vivo às cultivadas. Essas análises ganham força e consistência com uma perspectiva longitudinal, por isso, este estudo se propõe a usar ferramentas da análise do discurso e análise de conteúdo para analisar matérias publicadas pelos prestige papers brasileiros de 1997 e 2005 sobre clonagem e células-tronco. (AU)

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