Melhoramento genetico de trigo: avaliacao de genotipos para resistencia as doencas causadas por fungos biotroficos e necrotroficos e potencial produtivo.

• Processo: 09/53516-9
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2013
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia
• Pesquisador responsável: João Carlos Felicio
• Beneficiário: João Carlos Felicio
• Instituição Sede: Instituto Agronômico (IAC). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Trigo Adaptabilidade Estabilidade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Adaptabilidade | Estabilidade | Potencial De Rendimento | Progresso Genetico | Resistencia As Doencas | Trigo

Resumo

A maior parte das cultivares em cultivo no Brasil descende das cultivares que foram criadas na primeira metade do século XX Foi nesse período que o melhoramento de trigo começou a ser realizado peto governo O trabalho teve início em 1919 pelo Ministério da Agricultura e teve continuidade através da Secretaria da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul, a partir de 1929, em suas unidades experimentais, desenvolvendo Importantes cultivares ria primeira metade deste século. As Secretarias de Agricultura de Minas Gerais e de São Paulo também iniciaram trabalhos de melhoramento com trigo a partir de 1943. O melhoramento genético, tem obtido enorme sucesso em incorporar resistência aos fungos denominados de biotróficos (ferrugens e oídio), em que a resistência genética é governada por poucos genes, entretanto, para os fungos denominados necrotróficos (manchas foliares), a resistência genética é, aparentemente, governada por muitos genes e, nesse caso em particular, o sucesso não tem sido muito expressivo. Para esse tipo de patógeno, o controle pelo uso de fungicidas tem se mostrado mais eficiente. O aumento da intensidade desses fungos (necrotróficos) em uma lavoura está diretamente condicionado ao uso de sementes infectadas á monocultura e ao plantio direto. Esses tipos de fungo possuem a habilidade de nutrir-se de tecidos mortos (saprofítica). Ao penetrarem no tecido verde da planta, secretam toxinas que matam pequenas áreas das tolhas (manchas) que, podem coalescar, tomando conta da toda a folha, os mesmos, desenvolvem-se após a morte do hospedeiro. O potencial de rendimento do trigo para um determinado ambiente pode ser estimado de diversas maneiras. Os experimentos de avaliações são a fonte geralmente empregada, principalmente os que são realizados sistematicamente ao longo de uma serie de anos permitindo, portanto, quantificar as tendências que ocorrem no aumento do potencial de rendimento dos cultivares, conseqüência do ganho genético e suas interações com o ambiente e níveis tecnológicos empregados na condução dos experimentos, estimando o potencial de evolução de cada ambiente. (AU)