Estudos sobre a resistência de variedades de cana-de-açúcar à broca Diatraea saccharalis

• Processo: 09/00661-1
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2009
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2011
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
• Pesquisador responsável: Leila Luci Dinardo-Miranda
• Beneficiário: Leila Luci Dinardo-Miranda
• Instituição Sede: Instituto Agronômico (IAC). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Diatraea saccharalis Resistência genética vegetal Cana-de-açúcar Entomologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: broca da cana | cana-de-açúcar | danos | Diatraea saccharalis | Resistência | entomologia

Resumo

Nos últimos anos, houve grande expansão da cultura da cana-de-açúcar e implantação de novas usinas e destilarias em diversas regiões do país, a fim de atender à demanda interna e externa de etanol e açúcar. As extensas áreas de cultivo e a falta de inimigos naturais, usualmente utilizados no controle da praga, além de outros fatores, contribuíram para elevar significativamente as populações de Diatraea saccharalis, a broca da cana, uma das mais importantes pragas da cultura em todas as regiões produtoras do país, incluindo o estado de São Paulo, dada a grandeza de seus danos. Assim, o manejo de tal praga é imprescindível para a manter ou, até mesmo, elevar a produtividade e a qualidade da matéria prima, tanto nas novas áreas de cultivo como nas tradicionais. Apesar da importância econômica da praga, não há informações sobre as variedades atualmente em cultivo quanto à suscetibilidade/resistência a ela. Visto que o manejo atual da broca está baseado na liberação de parasitóides, essas informações são imprescindíveis para o sucesso do programa, pois orientam a escolha de locais para levantamentos populacionais e liberações de parasitóides. Além disso, o uso de variedades resistentes é ferramenta bastante útil nos programas de manejo integrado. Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a preferência para oviposição dos adultos, a ocorrência de antibiose e a tolerância de 10 variedades de cana-de-açúcar em relação à broca. Os ensaios serão conduzidos em condições de telado e de campo. Para o estudo de preferência para oviposição, serão feitas liberações de casais da broca, em telado contendo plantas das 10 variedades em estudo, com posteriores contagem de posturas em cada planta. Os estudos sobre antibiose também serão conduzidos em telado contendo plantas das 10 variedades estudadas, nas quais serão inoculados ovos próximos ao momento de eclosão das lagartas. Cerca de 60 dias depois, as plantas serão cortadas para avaliação de danos e desenvolvimento das lagartas. Para avaliar a tolerância, as variedades serão plantadas em campos, inoculadas ou não com lagartas da broca, resultando em tratamentos em esquema fatorial 2 x 10 (10 variedades, inoculadas ou não com lagartas), dispostos em um delineamento em blocos ao acaso, com 4 repetições. Cerca de 12 meses depois do plantio, serão obtidos dados de produtividade e de infestação da broca. (AU)