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Isolamento, identificação e estudo molecular do vírus da língua azul

Processo: 08/04879-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2008
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2009
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Edviges Maristela Pituco
Beneficiário:Edviges Maristela Pituco
Instituição Sede: Instituto Biológico (IB). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):08/09424-0 - Isolamento, identificação e estudo molecular do vírus da língua azul, BP.TT
Assunto(s):Sêmen  Língua azul  Ovinos  Reação em cadeia por polimerase (PCR)  Bovinos  Sangue 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bovinos | Lingua Azul | Ovinos | Pcr | Sangue | sêmen | Medicina Veterinária Preventiva

Resumo

A Língua Azul (LA) é uma doença viral infecciosa, não contagiosa, transmitida por mosquitos do gênero Culicoides sp. O agente etiológico é membro da família Reoviridae, gênero Orbivirus. Todos os ruminantes domésticos e selvagens são susceptíveis à infecção pelo vírus da Língua Azul (VLA), porém a ocorrência da doença clínica tem sido demonstrada principalmente em pequenos ruminantes causando grandes prejuízos. Os principais sinais clínicos são: edema da face, febre, corrimento nasal, crostas, vesículas na boca e lábios, inflamação do rodete coronário, claudicação, degeneração da musculatura esquelética e anorexia. Esta enfermidade infecto-não-contagiosa, de notificação obrigatória, segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) apresenta importante impacto econômico decorrente de restrições econômicas impostas por países importadores e também por perdas diretas nos rebanhos afetados. O presente estudo tem como objetivo principal o isolamento e tipificação do vírus de língua azul a partir de amostras de sangue de ovinos e de sêmen de bovinos de centrais de inseminação artificial, utilizando como triagem o método da reação em cadeia pela polimerase (RT-PCR). As amostras serão provenientes das regiões de Araçatuba e Andradina, por estas possuírem um rebanho expressivo de ruminantes e condições climáticas favoráveis à multiplicação de insetos. Alguns inquéritos soroepidemiológicos foram realizados em São Paulo, indicando a presença do vírus. Apesar da ampla distribuição do vírus pouco se conhece sobre os sorotipos existentes no país. Dois isolamentos foram relatados: o primeiro foi o sorotipo 4, isolado em Plumb Island de bovinos exportados do Brasil para o EUA e o segundo o sorotipo 12 em ovinos pelo Panaftosa, de um surto de LA ocorrido em 2002 no Estado do Paraná. Amostras de sangue e sêmen provenientes de regiões endêmicas são testadas rotineiramente no LVB para pesquisa do agente pelo método de PCR, apesar do grande número, não houve amplificação do genoma do vírus da Língua Azul. Esse fato pode ser explicado por se tratar de animais adultos, sem sinais clínicos, sororeagentes e não virêmicos, destinados ao comércio internacional e deste modo permite-se inferir que a infecção provavelmente ocorra nos primeiros meses de vida, objeto desta pesquisa. (AU)

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