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Estudo experimental de tratamento de modelo de rino-sinusite bacteriana com luffa operculata sob forma de spray aquoso em coelhos

Processo: 07/05153-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2008
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2009
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Luc Louis Maurice Weckx
Beneficiário:Luc Louis Maurice Weckx
Instituição Sede: Departamento de Otorrinolaringologia. Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Procedimentos cirúrgicos otorrinolaringológicos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Coelhos | luffa operculata | modelo | rinosinusite | spray | Otorrinolaringologia

Resumo

A prevalência de doenças infecto-inflamatórias das vias respiratórias é extremamente alta na população geral. O tratamento das rinossinusites pode ser feito de diversas formas. Além disso, há uma variedade de padrões clínicos e fatores predisponentes, de situações associadas que dificultam o entendimento dos processos inflamatórios nasosinusais. O tratamento habitual preconizado é o uso de antibióticos por via oral, associado ou não a anti-inflamatórios. Uma das possíveis maneiras de se proceder o tratamento desta afecção infecto-inflamatória, seria o uso de substâncias que provoquem a melhora da drenagem dos seios paranasais, usando propriedades fluidificantes do muco. Uma das substâncias cuja possível ação estaria na capacidade de fluidificação do muco, associada ao aumento da sua produção pelo organismo recipiente é a luffa operculata. Esta substância vem sendo usada tradicionalmente pela população brasileira em casos de infecção de vias aéreas superiores. Entretanto, pouco se sabe da sua real atividade terapêutica. A possibilidade de administrar esta substância por meio de spray aquoso em modelo animal de rinossinusite bacteriana ainda não foi testada. Portanto, vemos a necessidade de se estudar, em modelos experimentais adequados para as rinossinusites, o uso de luffa operculata sob a forma de spray aquoso e averiguar sua ação sobre a secreção nasal. Objetivo: avaliar a eficácia do uso da luffa operculata sob forma de spray aquoso em modelo experimental de rinossinusite bacteriana. Material e Método: 60 coelhos serão acompanhados até 45 dias do início do estudo e ao final do período de seguimento serão anestesiados e sacrificados, sendo determinados aleatoriamente grupos de estudo de acordo com o tempo de seguimento. Um total de 60 coelhos de cerca de 2500g será utilizado. Os animais serão submetidos a intervenção para confecção de modelo experimental de rinossinusite bacteriana de acordo com técnica previamente estabelecida pelos autores que consiste de bloqueio da fossa nasal com esponja associado com a instilação de toxóide estreptocócico/estafilococo e sangue no antro maxilar. Uma vez atingido o modelo, iniciaremos o tratamento de um grupo com a associação medicamentosa e outro grupo apenas com o veículo spray, sem droga. Os animais serão seguidos por períodos de 5 dias, 15 dias e 30 dias. Os seios maxilares serão avaliados histologicamente e com cultura tecidual e de sua secreção e os resultados comparados com os seios maxilares controle e entre os grupos de intervenção. O muco coletada nos diversos tempos de seguimento será submetido a avaliação reométrica para averiguar a sua viscosidade. Todos os animais terão amostras de sangue coletadas no 1º dia, 5º dia e no dia da eutanásia, para confecção de hemograma. (AU)

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