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Pode a hibridação in situ com fluorescência (Urovysion) selecionar pacientes com câncer superficial de bexiga para ressecção transuretral de re-estadiamento?

Processo: 10/51721-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Marcos Francisco Dall'Oglio
Beneficiário:Marcos Francisco Dall'Oglio
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias da bexiga  Estadiamento de neoplasias  Ressecção transuretral da próstata  Hibridização in situ fluorescente 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cancer De Bexiga | Resseccao Transuretral | Tumor Vesical Superficial

Resumo

Nos EUA, o câncer de bexiga é a quarta neoplasia de maior incidência em homens e a nona em mortalidade. Ele é classificado em superficial ou invasivo e seu tratamento é baseado, inicialmente, nesta classificação. Pacientes com tumores que invadem a camada muscular detrusora -12- são usualmente submetidos à cistectomia radical. Cerca de 70% dos casos são diagnosticados inicialmente como doença superficial Ta e T1 - restrito à mucosa e lâmina própria - e são geralmente tratados com ressecção endoscópica (RTU) associado ou não a terapia intravesical, sendo possível a preservação da bexiga. Porém, sabe-se que os tumores superficiais estádio T1 de alto grau, apresentam elevado risco de progressão e disseminação da doença, aumentado significativamente as taxas de mortalidade. Por isso, o tratamento conservador pode não ser completamente eficaz neste grupo de pacientes. Por outro lado, ainda não há uma definição clara de quais casos em que deve-se atuar agressivamente, através de cistectomia radical. O passo crucial no diagnóstico e tratamento da neoplasia de bexiga é a RTU. Através dela, remove-se completamente o câncer e obtém-se amostras teciduais adequadas para determinar o tipo, grau e extensão do tumor- que serão decisivos para a indicação de tratamentos complementares. Porém há evidências de que uma única RTU não seria suficiente para que estes objetivos fossem plenamente atingidos. Uma segunda RTU, também chamada re-RTU, pode erradicar tumores residuais e aperfeiçoar o estadiamento, como têm mostrado alguns trabalhos nos últimos 10 anos. Assim há uma melhor distinção dos pacientes em que o tratamento conservador preservador da bexiga é apropriado daqueles que necessitam de cistectomia imediata para o controle da doença. O teste de hibridização in situ por fluorescência (FISH) tem sido indicado como o mais sensível para a detecção de células neoplásicas uroteliais na urina, com eficácia superior à citologia urinaria demonstrada em vários estudos recentes. Este estudo tem por objetivo avaliar a eficácia do teste de FISH em predizer a chance de tumor residual após a primeira RTU macroscopicamente completa, naqueles pacientes com indicação clássica para segunda RTU (de re-estadiamento). (AU)

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