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Prazo de validade de esterilização de produtos utilizados na assistência à saúde: um estudo experimental

Processo: 10/18239-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Enfermagem - Enfermagem Médico-cirúrgica
Pesquisador responsável:Kazuko Uchikawa Graziano
Beneficiário:Kazuko Uchikawa Graziano
Instituição Sede: Escola de Enfermagem (EE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Giovana Abrahão de Araújo Moriya
Assunto(s):Esterilização 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:armazenamento | Embalagens | Enfermagem em Central de Material | Esterilização | prazo de validade | Segurança do Paciente | Central de Materiais e Esterilização

Resumo

A preocupação com a eficácia do processamento e da manutenção da esterilidade de produtos críticos utilizados na assistência à saúde garantindo a qualidade na assistência prestada no âmbito hospitalar sempre é discutido principalmente quando o assunto é material esterilizado é a "vida na prateleira" destes produtos. No território nacional, tradicionalmente, os prazos de validade para os produtos esterilizados são estabelecidos algumas vezes para uma semana, outras vezes para 15 dias ou até para alguns meses. Hoje em dia, um melhor entendimento sobre o assunto pode ser obtido através de conhecimentos científicos. Um material recém esterilizado pode contaminar-se poucas horas após sua esterilização, bem antes do prazo estabelecido como prazo de validade. A verdade é que os microrganismos não se utilizam de agendas ou relógios. Uma nova forma de pensar sobre o assunto é atrelar a validade da esterilidade com a qualidade de biobarreira da embalagem, selagem segura, condições adequadas de armazenamento e controle de eventos relacionados que possam ameaçar a integridade da embalagem. Diversos países já regulamentam a validade da esterilização utilizando essas premissas. A Association of periOperative Registered Nurses (AORN), nas recomendações de 2000, já afirmava que o prazo de validade de produtos esterilizados está associado a eventos relacionados e não ao tempo relógio. Práticas cotidianas arraigadas são muito difíceis de serem mudadas, especialmente se fizerem parte de documentos elaborados por órgãos oficiais normatizadores e fiscalizadores como as Resoluções de Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Resoluções estaduais e municipais. Este projeto propõe realizar uma pesquisa experimental, tentando comprovar a hipótese de que o prazo de validade da esterilidade pode ser considerado "indefinido" mediante determinadas condições, o que poderá subsidiar mudanças das recomendações oficiais atuais e conseqüentemente possibilitar uma prática mais racional com diminuição de desperdícios. (AU)

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