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Comparação do pH e da flora vaginal de pacientes portadoras de disfunções no assoalho pélvico no pré e pós-operatório de reconstrução pélvica

Processo: 10/19115-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Antônio Pedro Flores Auge
Beneficiário:Antônio Pedro Flores Auge
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Silvia da Silva Carramão
Assunto(s):Ginecologia  Alcalinização  Assoalho pélvico 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:disfunções no assoalho pélvico | pH flora vaginal | Uroginecologia

Resumo

Os microrganismos componentes da flora vaginal e, consequentemente, o pH são de fundamental importância para a saúde da mulher, pois impedem a colonização da vagina por outros microrganismos, que podem ser patogênicos. A microbiota bacteriana vaginal é variável durante todo o desenvolvimento normal da mulher. Após a menopausa, com a depleção dos folículos ovarianos, cessa a produção de estrógeno e consequentemente a vagina sofre alterações. O pH vaginal, que no menacme é usualmente menor que 4.5, aumenta para 6.0 a 7.5. Os Lactobacillus sp, predominantes na microbiota durante o menacme, são substituídos por bactérias que podem causar infecção vaginal e urinária. Em pacientes com disfunção do assoalho pélvico, há outros fatores que podem, supostamente, predispor a alterações da microbiota vaginal, como a eversão vaginal com exposição ao meio ambiente e a presença de urina ou fezes em contato constante e freqüente com o intróito vaginal. Cirurgias ginecológicas também podem ocasionar alterações na composição da microbiota vaginal com redução da proporção de Lactobacillus spp. Recentemente, vem crescendo o uso de implantes para o tratamento das disfunções do assoalho pélvico. Ocorre que o impacto das telas no pH e flora vaginal ainda não foi estudado na literatura. A análise dessas possíveis alterações da microflora e do pH vaginal podem ocasionar implicações importantes na profilaxia antimicrobiana no tratamento cirúrgico das disfunções do assoalho pélvico. Apesar de tal relevância clínica, não encontramos na literatura estudos abordando este tema. Desse modo, neste estudo, buscaremos começar a cobrir tal lacuna. (AU)

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