Avaliação impedanciométrica do trânsito esofágico em crianças com paralisia cerebral portadoras de doença do refluxo gastroesofágico

• Processo: 11/00122-3
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2013
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Joaquim Murray Bustorff Silva
• Beneficiário: Joaquim Murray Bustorff Silva
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Elizete Aparecida Lomazi
• Assunto(s): Cirurgia pediátrica Procedimentos cirúrgicos do sistema digestório Refluxo gastroesofágico Crianças
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: criança | Impedanciometria | paralisia cerebral | Refluxo gastroesofágico | Trânsito esofágico | Cirurgia Pediátrica

Resumo

Refluxo gastroesofágico é a regurgitação involuntária de conteúdo gástrico para o esôfago. Geralmente se resolve no primeiro ano de vida, com a maturação do esfíncter esofágico inferior, sendo considerado doença apenas quando se torna sintomático. Existem evidências na literatura de que, em crianças neuropatas, não só a doença é mais prevalente, como sua resposta aos tratamentos é pior. Assim, acredita-se que a avaliação da função esofágica em neuropatas e sua correlação com fisiopatologia e clínica sejam de suma importância. Sendo a impedânciometria um teste de função motora que adiciona muitos dados úteis sobre trânsito esofágico à phmetria, ela parece ser um método adequado para essa avaliação. Objetivo: avaliar a propulsão esofágica em um grupo de crianças neuropatas com DRGE, comparando os achados com um segundo grupo neurologicamente normal que também apresente a doença. Métodos: Serão selecionadas crianças neuropatas acompanhadas no Hospital das Clínicas - Unicamp, encaminhados à cirurgia pediátrica para realização de gastrostomia, que tenham entre 6 e 15 anos de idade e que apresentem sinais clínicos de DRGE e não sejam portadores de esofagite. O grupo controle deverá apresentar as mesmas condições, entretanto, ser neurologicamente normal. Todos serão submetidos à phmetria/impedânciometria durante 24 horas, utilizando-se sondas adequadas para a idade. Os critérios para avaliação do trânsito esofágico são padronizados e previamente determinados pelo computador acoplado à sonda para coleta dos dados e será realizada a análise estatística dos dados através de testes apropriados, sendo que valores de p < 0,05 serão considerados indicadores de significância estatística. (AU)