Controle alternativo da antracnose e indução de resistência em goiabas contra Colletotrichum sp.

• Processo: 11/02124-3
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2011
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2013
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
• Pesquisador responsável: Patrícia Cia
• Beneficiário: Patrícia Cia
• Instituição Sede: Instituto Agronômico (IAC). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Eliane Aparecida Benato Rodrigues da Silva ; Ilana Urbano Bron ; Sérgio Florentino Pascholati
• Assunto(s): Pós-colheita Conservação de alimentos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antracnose | Atmosfera modificada | Conservação | Psidium guajava | tratamento térmico | 1-Mcp | Pós-colheita

Resumo

Este trabalho avaliará os efeitos de agentes alternativos (tratamento térmico, etanol, quitosana, 1-MCP) em associação à atmosfera modificada e à refrigeração, no controle da antracnose e sobre a qualidade de goiabas. A possibilidade dos agentes induzir respostas de defesa nos frutos também será investigada. Goiabas 'Kumagai' serão inoculadas através de injeção subcuticular de suspensão de conídios de C. gloeosporioides, tratadas com os agentes alternativos, em diferentes concentrações, armazenadas sob condições ambiente (25 °C / 80% UR) e avaliadas quanto a incidência e severidade da antracnose. Os agentes que se mostrarem efetivos no controle da antracnose serão aplicados em combinação para se avaliar a possibilidade de efeito aditivo, em frutos armazenados sob condições ambiente e refrigeração (10 °C / 90% UR), sendo avaliados quanto à incidência e severidade da podridão e aos atributos físico-químicos e fisiológicos (cor de casca e polpa, firmeza, sólidos solúveis, acidez titulável, ácido ascórbico, respiração e produção de etileno). Os agentes que se mostrarem promissores no controle da doença, aplicados isoladamente ou em combinação, serão também avaliados em combinação à técnica de atmosfera modificada para o armazenamento dos frutos. A possibilidade dos agentes induzir respostas de defesa será investigada inoculando-se os frutos em diferentes tempos após o tratamento (0, 24 e 48 h). Com base na redução de sintomas com relação à testemunha, serão efetuadas as análises de enzimas relacionadas à defesa. O efeito dos diferentes agentes sobre o desenvolvimento in vitro de C. gloeosporioides será analisado através da avaliação do crescimento micelial e germinação de conídios. O delineamento experimental será inteiramente casualizado, com cinco repetições e quatro frutos como parcela. A média dos resultados será submetida à análise de variância e comparada pelo teste de Tukey (P = 0,05). (AU)