Aplicação do ácido naftalenoacético na pré-colheita e de práticas pós-colheita, visando a manutenção da qualidade de uvas para mesa, nas principais regiões vitícolas do estado de São Paulo e a viabilidade econômica para a aplicação destas tecnologias

• Processo: 11/01302-5
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2011
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2013
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
• Pesquisador responsável: Maurilo Monteiro Terra
• Beneficiário: Maurilo Monteiro Terra
• Instituição Sede: Instituto Agronômico (IAC). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 11/13276-9 - Aplicação do ácido naftalenoacético (ANA) no campo e elaboração de análises físico-químicas das uvas para mesa 'Niagara Rosada', 'Centennial Seedless' e 'Vênus', nas três regiões pesquisadas, BP.TT
• Assunto(s): Manejo e tratos culturais Perdas agrícolas Uva Ácidos naftalenoacéticos Propriedades físico-químicas Rentabilidade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Auxina sintética | Caraterísticas físico-químicas | Redução de perdas de uvas | Rentabilidade | Vitis | Manejo cultural da videira

Resumo

As perdas de uvas decorrentes do esbagoamento e problemas fitossanitários na pré e pós-colheita são relevantes, devendo-se buscar alternativas para minimizar essas perdas. Com essa finalidade, este projeto de pesquisa terá por objetivo verificar os efeitos da aplicação do ácido naftalenoacético (ANA), na pré-colheita, visando a redução das perdas por esbagoamento e incidência de podridões, na pós-colheita, nas cultivares de videira Niagara Rosada, Centennial Seddless e Vênus, nas regiões leste, noroeste e sudoeste paulista; a viabilidade econômica dos tratamentos pré e pós-colheita para melhoria da qualidade das uvas. Nos experimentos realizados no campo, os tratamentos serão constituídos por cinco concentrações de ácido naftalenoacético (0, 50, 100, 150 e 200 mg L-1), aplicadas em duas épocas distintas (10 e 1 dia antes da colheita). As aplicações do ANA serão realizadas por pulverizações direcionadas aos cachos. Após a colheita, serão avaliadas a massa fresca, o comprimento e a largura dos cachos, bagas e engaços, diâmetro do pedicelo das bagas, o número de bagas por cacho, a % de esbagoamento, a incidência de podridões, a cor da casca, firmeza, aparência do engaço, sólidos solúveis, pH, acidez titulável e ratio. Os cachos provenientes dos diferentes tratamentos também serão armazenados sob condição ambiente (25 °C ± 1ºC/75% ±5% UR), por 3-5 dias, ou sob refrigeração (1oC ± 1oC / 90 ± 5% UR), por 21 dias, seguido por transferência para condição ambiente por mais 3-5 dias, sendo avaliados após estes períodos as mesmas variáveis pós-colheitas realizadas na ocasião da colheita. Doses de UV-C e de AM também serão avaliadas na pós-colheita das uvas. (AU)