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Verdes-dentro e verdes-fora: visões prospectivas para espaços abertos urbanos em área habitacional de interesse social

Processo: 11/02998-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2011
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2012
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Evandro Ziggiatti Monteiro
Beneficiário:Evandro Ziggiatti Monteiro
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Autoconstrução  Paisagem urbana  Áreas verdes  Habitação social  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:áreas verdes | autoconstrucao | espaços abertos | paisagem urbana | Paisagem Urbana - Habitação de interesse social

Resumo

A inserção da vegetação na paisagem urbana tem sido explorada como uma forma simples e eficaz de melhorar a qualidade de vida das cidades. O principal objetivo deste estudo de caso está na investigação da aceitação do verde como catalisador de melhorias na sensação de conforto ambiental e da paisagem nos bairros autoconstruídos de centros urbanos brasileiros. Propõe uma abordagem mais integrada dos espaços abertos, introduzindo o conceito de um sistema "verdes-dentro" e "verdes-fora", como forma alternativa e holística de pensar a disponibilidade de áreas verdes na cidade. Os espaços abertos - privados e públicos - de um bairro de auto construtores da cidade de Campinas-SP (Residencial São José) foram levantados a partir de fotografias aéreas e caracterizados morfologicamente. O trabalho defende a utilização de uma metodologia baseada no processo de projeto do arquiteto em investigações como esta, que envolvem a forma e a qualidade do espaço físico, tanto no presente quanto no futuro. A partir de uma base de CAD (desenho com auxílio de computador) foram gerados três tipos de desenhos à mão: 1. a situação atual da paisagem; 2. simulação de um futuro provável, de adensamento sem a presença de vegetação e 3. simulação de um futuro desejável, com a inserção de vegetação, criando-se uma imagem chamada de "verde pleno". Os desenhos tornaram-se substratos importantes para aplicação de entrevistas que procuravam investigar a visão dos moradores sobre a sua comunidade e sobre o seu senso de desenvolvimento futuro do bairro. Esses desenhos, chamados de "visões prospectivas", foram feitos com base no próprio ambiente do morador, substituindo as analogias com imagens de outros lugares que são comuns em metodologias participativas. As entrevistas focam a relação dos moradores com os espaços abertos de seu próprio lote (verdes-dentro) e com o espaço público (verdes-fora), e a sua percepção de conforto ambiental e de qualidade da paisagem. Os resultados do estudo mostram que, embora os espaços abertos existentes sejam efetivamente pouco aproveitados para uma boa condição do conforto e da paisagem do bairro, o método dos desenhos prospectivos causa identificação imediata do morador com as situações apresentadas. Conclui que muitos dos moradores auto construtores exercem um papel ativo na tentativa de melhoria das condições ambientais de seu bairro através da inserção e defesa do verde. Finalmente conclui que a inserção do verde é sempre positiva para a melhoria das condições do ambiente e da paisagem desses bairros, embora não seja ainda conclusivo quanto a sua maior eficácia se aplicada em ambas as categorias de espaços abertos, privados e públicos. (AU)

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