A relação universidade-movimentos sociais na América Latina: habitação popular, agroecologia e fábricas recuperadas

• Processo: 10/52435-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2012
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Políticas Públicas
• Pesquisador responsável: Renato Peixoto Dagnino
• Beneficiário: Renato Peixoto Dagnino
• Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): América Latina Extensão universitária Movimentos sociais Universidade pública Ciência, tecnologia e sociedade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: America Latina | Ciencia & Tecnologia | Extensao Universitaria | Movimentos Sociais | Universidade Publica

Resumo

Este livro é fruto da tese de doutorado de Henrique T. Novaes, defendida em 03/2010 e recomendada para publicação pela banca. Depois de realizar uma pesquisa com financiamento da Fapesp, Novaes nos apresentou as conclusões de um tema ainda pouco abordado na América Latina: a relação dos "pesquisadores-extensionistas" com movimentos sociais nos "campos" da habitação popular, da agroecologia e das fábricas recuperadas. Ele observou que estes pesquisadores, ainda que muito poucos e no contra tendência, são qualitativamente distintos, juntam teoria e prática, reflexão e intervenção na realidade, fazem uma crítica muito rica à tecnologia convencional (revolução verde, arquitetura e engenharia convencional), além de inúmeras propostas para a transformação da extensão universitária. Como temas de contorno da tese e que impulsionaram uma pesquisa de grande fôlego, mas imprescindíveis para a contextualização e análise do tema numa perspectiva histórica, ele se debruçou a) sobre as reformas da Universidade nos anos 1990 e as mudanças no mundo do trabalho, a reforma do Estado, a favelização e concentração de renda na América Latina; b) as lutas universitárias nos anos 1920 e 1960; c) as propostas, contradições e limites da atuação dos engenheiros e arquitetos no campo do ensino, da pesquisa e da extensão; d) as demandas dos movimentos sociais, e) as propostas de transformações na Universidade Pública dentro de novas estratégias de desenvolvimento. (AU)