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Diretrizes para o manejo da desfolhação em pastagens de Brachiaria decumbens Stapf. cv. Basilisk

Resumo

A maioria dos estudos com plantas forrageiras tropicais sob pastejo desenvolvidos no Brasil ignora atributos das plantas e da comunidade vegetal, condicionantes da produção de forragem e do desempenho animal e que, portanto, deveriam nortear as estratégias de desfolhação. A espécie Brachiaria decumbens, embora se mantenha há vários anos como a gramínea forrageira mais cultivada no Brasil central, não possui recomendações objetivas e precisas em relação ao manejo do pastejo. Desse modo, o objetivo do experimento é propor, baseado na estrutura do dossel e na morfogênese da planta, opções para o manejo da desfolhação em pastagens de Brachiaria decumbens Stapf. cv. Basilisk. O estudo será desenvolvido na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Brotas-SP, ligada à Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (APTA), e será conduzido em 3 fases, denominadas experimentos I, II e III. Os experimentos serão implantados numa pastagem de Brachiaria decumbens, em área de solo classificado como neossolo quartzarênico. Cada um dos experimentos vai perdurar do início da estação chuvosa até o início da estação seca do ano subseqüente, aproximadamente de setembro a junho. Os tratamentos do experimento I serão quatro alturas de resíduo, 5, 10, 15 e 20 cm, em delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições. Durante a rebrotação em crescimento livre da planta forrageira serão avaliadas, em perfilhos individuais, a taxa de aparecimento foliar (TAF), a taxa de expansão foliar (TEF), a taxa de senescência foliar (TSF) e a taxa de expansão da haste (TH). Também serão avaliados semanalmente aspectos da estrutura do dossel como altura, interceptação de luz (IL) e índice de área foliar (IAF). No experimento II serão testadas duas frequências (F) e duas intensidades (I) de desfolhação, em níveis definidos após obtenção dos resultados do experimento I, e para o qual serão utilizados novilhos cruzados como agentes de desfolhação. O delineamento será inteiramente casualizado em arranjo fatorial com quatro repetições. Assim como no experimento I serão avaliadas morfogênese e estrutura do dossel. O experimento III terá como tratamentos três alturas de dossel, 10, 17,5 e 25 cm, mantidas constantes sob lotação contínua, em pastejo realizado por novilhos cruzados. O delineamento será inteiramente casualizado com três repetições. As variáveis avaliadas serão as mesmas que a do experimento I e II, sendo que a morfogênese será medida em períodos de 20 dias, e as variáveis de estrutura do dossel serão medidas mensalmente. (AU)

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