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Comparação do efeito fotoprotetor sistemático a radiação ultra-violeta B pelo consumo de licopeno sintético ou in natura

Processo: 11/51160-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2011
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Nutrição
Pesquisador responsável:Ediléia Bagatin
Beneficiário:Ediléia Bagatin
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Raios ultravioleta  Protetores contra radiação  Antioxidantes  Carotenoides  Licopeno  Eritema  Fotoproteção 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antioxidant | Carotenoids | Lycopene | Systemic Photoprotection

Resumo

A radiação UVB, absorvida pela epiderme, tem como efeito agudo o eritema ou resposta inflamatória que, quando intenso, caracteriza a queimadura solar. A exposição crônica ao UVB causa danos ao DNA e mutações genéticas nos queratinócitos que podem desencadear o câncer de pele não-melanoma (carcinomas baso e espinocelular). É comprovado que uso regular de filtros solares de amplo espectro pode prevenir e reverter o dano solar. Contudo, sabe-se que eles não são usados na quantidade e frequência ideais. Por isso, existe um interesse crescente no estudo dos efeitos de fotoprotetores sistêmicos com ação antioxidante. Os carotenoides são micronutrientes lipofílicos com atividade antioxidante bem conhecida. Existe correlação entre dieta rica em carotenoides e menor ocorrência de doenças degenerativas. Estudos in vitro indicam que entre os carotenoides, o licopeno é o que possui maior poder antioxidante. O licopeno apresenta efeito protetor direto contra radicais livres, sendo considerado um importante antioxidante protetor da membrana celular por reação com os radicais peróxidos e com o oxigênio molecular. A relação entre o consumo oral de carotenoides e a fotoproteção às radiações UV têm sido estudada através da redução no aparecimento do eritema na pele humana. Este estudo será de intervenção terapêutica, randomizado e controlado, incluindo 18 participantes, homens e mulheres, com idade entre 26 e 50 anos, que apresentem os fototipos II e III pela classificação de Fitzpatrick, os quais serão divididos em 2 sub-grupos. O consumo de licopeno in natura será comparado ao sintético com o objetivo de avaliar se o consumo regular de licopeno reduz o aparecimento de eritema, e qual fonte se mostra mais efetiva. A avaliação da eficácia será clínica, pelo nível de licopeno sérico através da cromatografia líquida de alta resolução ou high performance liquid chromatography (HPLC), e aplicação de diário alimentar. A avaliação de segurança compreenderá observação de eventos adversos. Todos os resultados serão submetidos à análise estatística. (AU)

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