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Histórias em diálogo: estudo comparado entre os romances História do cerco de Lisboa, de José Saramago e As duas sombras do rio, de João Paulo Borges Coelho

Processo: 07/55273-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2008
Data de Término da vigência: 31 de março de 2012
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Comparada
Pesquisador responsável:Susana Ramos Ventura
Beneficiário:Susana Ramos Ventura
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):08/51030-9 - Historias em dialogo: estudo comparado entre os romances historia do certo de lisboa, de jose saramago e as duas sombras do rio, de joao paulo borges coelho., BP.JP
Assunto(s):Literatura portuguesa  Literatura moçambicana  Romance 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Literatura Comparada | Literatura Mocambicana | Literatura Portuguesa | Relacoes Literatura E Historia | Romance Contemporaneo
Publicação FAPESP:https://media.fapesp.br/bv/uploads/pdfs/Investindo...pesquisadores_376_264_265.pdf

Resumo

A proposta do trabalho é a investigação de dois romances do macrossistema das literaturas de língua portuguesa produzidos na contemporaneidade em Portugal e Moçambique, através de uma análise comparativa. Os romances estudados serão História do cerco de Lisboa, do escritor português José Saramago, publicado em 1989, e As duas sombras do rio, do escritor moçambicano João Paulo Borges Coelho, publicado em 2003. Nas obras são tematizados dois conflitos armados: o cerco de Lisboa no século XII e a guerra civil moçambicana no final do século XX (1975-1992), construindo fortes laços entre o trabalho ficcional e o discurso histórico, que é ora revisitado e questionado - como na obra de Saramago - ora construído e analisado - como na obra de Borges Coelho. A matriz histórica de que partem ambas as narrativas é tomada pelos autores de maneiras distintas, refletindo, a nosso ver, as questões centrais vividas pelos países a que pertencem autores e obras: o romance português relaciona-se com um discurso histórico há muito fixado, sendo inclusive questionado, enquanto que o romance moçambicano, como grande parte dos romances africanos de língua portuguesa, parece inclinar-se a colaborar com a própria fixação da escrita da História, ao mesmo tempo construindo discurso histórico, analisando a História e tentando dotá-la da humanidade inerente à ficção. Ambos os romances mantêm um vínculo estreito com aspectos sócio-políticos da contemporaneidade dos respectivos países. (AU)

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