Estruturas de governança e a capacidade de inovação das indústrias de torrefação e moagem de café

• Processo: 11/17578-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2012
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2014
• Área do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Administração - Administração de Empresas
• Pesquisador responsável: Maria Sylvia Macchione Saes
• Beneficiário: Maria Sylvia Macchione Saes
• Instituição Sede: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Gabriela Feresin Jardim
• Assunto(s): Indústria do café Inovação Governança corporativa Competitividade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Capacidade de inovação | Estruturas de Governança | Indústrias de torrefação e moagem de café | Economia Das Organizações

Resumo

O objetivo deste projeto de pesquisa é investigar as combinações de estruturas de governança (internas e externas) que permitem maiores possibilidades de desenvolvimento das capacidades de inovação das firmas. Este trabalho inspira-se nos estudos de Grandori e Furnari (2008, 2010) que enfatizam a importância de combinar as formas de organização interna como fonte de inovação. Indo além da abordagem de Grandori e Furnari, este projeto também incorpora o âmbito externo, na medida em que admite, conforme acordo com Barbieri e Álvares (2004), que o processo de inovação envolve também interações entre as estruturas de governança externas à firma. Estas questões serão abordadas a partir da literatura da Nova Economia Institucional e testadas por meio de uma survey com 200 indústrias brasileiras de torrefação e moagem de café. Dois tipos de inovação são investigados: i. produto / serviço; ii. método/ processo. Tem-se como hipótese que a capacidade de inovar está mais presente em firmas que adotam um mix de estruturas de governança (interna e externa) do que as que apresentam estruturas singulares. Além de testar a hipótese proposta, a análise empírica procurar-se-á apresentar quais os mix de estruturas de governança possuem maiores capacidade de inovação. Estes resultados, ao permitir identificar os requisitos organizacionais que produzem maiores possibilidades de inovação, esse estudo pode ajudar a traçar ações de políticas públicas e privada para as empresas brasileiras de modo a melhorar a sua taxa de inovação e a competitividade em seus mercados. (AU)