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Entre a poeira e a lama: repercussões dos desastres na vida cotidiana de grupos vulnerabilizados

Processo: 12/02919-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2012
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2014
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia do Desenvolvimento
Pesquisador responsável:Norma Felicidade Lopes da Silva Valencio
Beneficiário:Norma Felicidade Lopes da Silva Valencio
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Desastres ambientais  Vulnerabilidade social  Comunidades vulneráveis  Direitos humanos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:desastres | Direitos Humanas | Justiça Ambiental | modernidade anômala | vida cotidiana | Sociologia dos Desastres

Resumo

Em termos sociológicos, desastre é considerado um acontecimento social trágico, referido a um tempo social e não meramente cronológico (Sorokin, 1949; Quarantelli, 1998 e 2005). Das muitas implicações macrossociais dos desastres, sobre as quais a literatura recente no tema se desenvolve, destacam-se as que focalizam as insuficiências e equívocos institucionais para lidar adequadamente com a preparação diante perigos iminentes, mesmo sendo recorrentes, responder e recuperar plenamente os grupos mais afetados. No caso brasileiro, o que está no centro da questão é a incapacidade do Estado atuar criticamente em face ao processo de vulnerabilização (cf. Acselrad, 2006) devido ser ele constitutivo da modernidade anômala (cf. Martins, 2003). Isso culmina em expor determinados grupos sociais - os empobrecidos no meio urbano e rural e, particularmente, os povos tradicionais - a ameaças recorrentes e afetá-los intensa e multidimensionalmente nos frequentes desastres. No país, os desastres oficialmente reconhecidos estão, em mais de 90% dos casos, relacionados à água (stress hídrico ou chuvas intensas) e déficits de infra-estrutura para controlá-la (Valencio e Valencio, 2010), o que suscetibiliza a territorialização dos grupos historicamente fragilizados. Frente a tal contexto, o objetivo desse estudo sociológico é identificar, através de pesquisa documental, localidades nas cinco macrorregiões do país em que os desastres relacionados às secas/estiagens prolongadas e às chuvas intensas têm sido igualmente recorrentes, nos últimos cinco anos, para em seguida, através de pesquisa qualitativa de campo, descrever e analisar o conteúdo material, social, espacial e simbólico dos processos de degradação no plano da vida cotidiana de diferentes grupos sociais vulnerabilizados, destacando as especificidades de sua afetação multidimensional (AU)

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