Busca avançada
Ano de início
Entree

Estratégias de avaliação e de diagnóstico da qualidade de práticas de controle de infecção hospitalar em estabelecimentos de assistência a saúde do estado de São Paulo

Processo: 01/02951-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2002
Data de Término da vigência: 31 de março de 2006
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Enfermagem - Enfermagem de Doenças Contagiosas
Pesquisador responsável:Rubia Aparecida Lacerda
Beneficiário:Rubia Aparecida Lacerda
Instituição Sede: Escola de Enfermagem (EE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição parceira: Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD). Centro de Vigilância Epidemiológica Alexandre Vranjac (CVE). Divisão de Infecção Hospitalar (DIH)
Assunto(s):Controle de infecções  Infecção hospitalar  São Paulo (SP)  Saúde pública 
Publicação FAPESP:https://media.fapesp.br/bv/uploads/pdfs/Pesquisa...publicas_125_110_110.pdf

Resumo

Infecção hospitalar (IH) continua sendo importante problema de saúde pública, constituindo-se em um dos principais indicadores de morbidade de pacientes. O crescimento da tecnologia médica e o aumento de sua complexidade, longe de minimizar o problema, demandam ações de controle cada vez mais amplas e complexas, que não se esgotam na formação de Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). As transformações no modo de produção social interferem na susceptibilidade à IH. A 'criação' de microorganismos resistentes já não se limita às instituições, estando incorporados nos próprios clientes, por exemplo, através da produção de alimentos, com o uso de antibióticos e hormônios em animais de consumo humano. Recentemente, assistimos a problemática da encefalopatia espongiforme bovina (síndrome da vaca louca) e sua possibilidade de contaminação humana e transmissão hospitalar. O conceito de IH vem se ampliando, referindo-se não apenas ao paciente, mas também aos profissionais, esses últimos, mais conhecidos como riscos ocupacionais biológicos. As atuais avaliações de práticas de controle de IH concentram-se em indicadores epidemiológicos (incidência, prevalência, etc.) e na existência de CCIH, nos moldes da legislação do Ministério da Saúde. Tais recursos são reconhecidos como insuficientes, pela variedade de métodos de vigilância empregados, o que influi na fidedignidade das notificações. A variedade de estabelecimentos de assistência (hospitais, clínicas, ambulatórios, centros de saúde, assistência domiciliária, porte, etc.) e o tipo e a intensidade de procedimentos invasivos demandam sistemas de controle específicos. Ainda assim, a maioria não possui CCIH, tampouco divulga regularmente seus indicadores. A situação é pior quanto às infecções ocupacionais, desconhecendo-se oficialmente tais ocorrências. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)