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As estrelas pobres em metais e seu papel no Universo

Processo: 12/14449-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2012
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2014
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Astronomia - Astrofísica Estelar
Pesquisador responsável:Silvia Cristina Fernandes Rossi
Beneficiário:Silvia Cristina Fernandes Rossi
Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Estrelas  Estrelas novas  Formação de estrelas  Metais  Galáxias 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:abuindâncias químicas | estrelas pobres em metais | galáxias anãs satélites | halo galáctico | estrelas pobres em metais

Resumo

Estrelas pobre em metais são a chave do conhecimento da origem dos elementos e evolução química do Universo. Neste trabalho, concentra-se em aprimorar o processo de descoberta dessas raras estrelas, estudar suas abundâncias superficiais (produzidas em supernovas ou outras estrelas evoluídas de menor massa) determinadas a partir da análise de seus espectros e interpretar seus padrões de abundância para elucidar questões sobre origem e evolução. Estudos dessas estrelas contribuem para áreas fundamentais que incluem astrofísica nuclear, condições nos primórdios dos tempos, a natureza das primeiras estrelas, formação e evolução de galáxias (incluindo a Via Lactea). Isso pode ser ilustrado com os resultados oriundos de estudos de lítio formado durante o Big Bang, de estrelas datadas em 1 Gano desse evento, as estrelas mais pobres em metais com assinaturas de abundâncias muito diferentes de todas as outras estrelas e a formação de elementos cada vez mais pesados nos primeiros Ganos. Duas áreas necessitam de reforço imediato. A primeira é melhoria nas técnicas de análise de abundâncias (melhores modelos). Enquanto modelos de atmosfera 1D/LTE fornecem um formalismo maduro e preciso, técnicas 3D/non-LTE, fisicamente mais realísticas, clamam que erros sistemáticos da ordem de 0.5 dex ou mesmo maiores são originários de resultados 1D/LTE. Pretende-se continuar com uma análise crítica sobre o assunto, ao mesmo tempo que trabalhando com melhorias de modelos de evolução estelar 1D. A segunda investida é aumentar a amostra de estrelas pobres em metais, em particular para objetos com [Fe/H] < -4 e com distâncias maiores (20- 50 kpc), incluindo galáxias satélites anãs e estrelas coincidentes com correntes do halo Galáctico. Com os futuros surveys e o aprimoramento/desenvolvimento de novos métodos de busca, estes esforços serão recompensados. Tudo isso fornecerá novas ideias sobre detalhes de nucleossíntese por um lado e, em uma escala maior, questões como a formação galáctica. Com o objetivo de otimizar esforços, este trabalho conta com a colaboração DE um grupo de pesquisadores de renome internacional . (AU)

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