Desenvolvimento de um aditivo nanocompósito modificador para o elastômero EPDM

• Processo: 11/50088-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2012
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2013
• Área do conhecimento: Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Materiais Não-metálicos
• Pesquisador responsável: María Verónica Carranza Oropeza
• Beneficiário: María Verónica Carranza Oropeza
• Empresa: Orbys Desenvolvimento de Tecnologia de Materiais Ltda
• Bolsa(s) vinculada(s): 12/17557-5 - Desenvolvimento de um aditivo nanocompósito modificador para o elastômero EPDM, BP.PIPE
• Assunto(s): Materiais compósitos Elastômeros Neopreno Argilas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Argilas | Elastomeros | Policloropreno

Resumo

Desde sua criação em 2005, a Orbys tem como desafio levar ao mercado nanocompósitos de polímeros-argila. Ao longo deste tempo, o desempenho destes materiais foi comprovado em diversas aplicações como, por exemplo, no setor calçadista, na produção de pneus, artefatos esportivos, luvas, balões, entre outros onde foram observadas propriedades diferenciais quanto à resistência a abrasão, impermeabilidade e propriedades mecânicas. Foi observado um aumento de uma ordem de grandeza na propriedade de barreira do nanocompósito de borracha natural/argila quando comparada a de um composto comum de borracha natural. Diante dos avanços já obtidos no desenvolvimento e aplicação de nanocompósitos de polímeros-argila este Projeto de Pesquisa pretende dar continuidade as atividades de pesquisa aplicada da empresa ORBYS em buscar novas oportunidades no setor de elastômeros desenvolvendo nanocompósitos (NCP) a partir de nanopartículas de argila e elastômeros policloropreno (CR) e Polibutadieno (BR), segundo a tecnologia Orbys para modificar o elastômero Etileno-Propileno-Dieno, EPDM. Espera-se que a temperatura máxima de trabalho do produto a ser desenvolvido, EPDM modificado com nanocompósito, aumente de 140 para 300°C e que a variação de seu volume depois de imerso em óleo reduza de 160 para 50%, podendo de esta forma ser utilizado em peças que requerem elevada resistência química e à difusão de gases em alta pressão, tais como em aplicações em equipamentos de perfuração marítima offshore e da indústria química, aplicações que em geral requerem condições de trabalho extremas tais como, impermeabilidade a gases, temperatura e pressão. (AU)