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Avaliação da excreção urinária de iodo e grau de iodatação do sal consumido pela população do estado de São Paulo

Processo: 01/03014-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2002
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2007
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Geraldo Antônio de Medeiros Neto
Beneficiário:Geraldo Antônio de Medeiros Neto
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição parceira: Secretaria de Estado da Saúde (São Paulo - Estado)
Assunto(s):Urina  Iodo  Sal na dieta  Hipertireoidismo 
Publicação FAPESP:https://media.fapesp.br/bv/uploads/pdfs/Pesquisa...publicas_140_118_118.pdf

Resumo

O controle das moléstias decorrentes da carência crônica de iodo é efetuado pela adição desse metalóide ao sal consumido pela população em risco. O Ministério da Saúde determinou que o sal deva receber 40 a 100 mg de iodato de potássio/kg. Em maio e junho de 2000, realizamos inquérito epidemiológico em 21 cidades do Brasil central, examinando 2038 escolares (6 a 14 anos) em nove estados. Verificamos baixa incidência de bócio (1,7%), mas a excreção urinária de iodo mostrou ser muito elevada. Cerca de 70% dos escolares apresentavam nível de iodo superior a 300 ug/L urina e muitos chegaram a valores superiores a 500 ugl/dia. Tal fato aponta para ingestão de iodo acima do recomendado pela OMS. Este fenômeno apresenta risco inerente de morbidade para idosos com possibilidade de hipertireoidismo por excesso de iodo. Por outro lado, a continuada ingestão de iodo acima de 300 ug por dia, tem sido associada à maior prevalência de moléstias autoimunes da tireóide. Julgamos, portanto, que seria útil, oportuno e necessário realizar inquérito epidemiológico em escolares de São Paulo para confirmar o potencial de risco, por excesso de iodo, a que estaria sujeita a população geral (em especial, idosos). O projeto, portanto, visa examinar 1000 escolares em 8 cidades paulistas, avaliando volume tireóideo por ultrassonografia, coletar amostras de urina para dosar iodo e solicitar amostras de sal doméstico para avaliar teor de iodo no sal. Confirmando-se excesso de iodo ofertado à população, passaríamos à segunda fase, qual seja, examinar a população de idosos quanto à presença de bócio (nódulos) e hipertireoidismo, bem como pesquisar a prevalência de tireopatias autoimunes. (AU)

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