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Desenvolvimento e validação de procedimentos para controle e parâmetros críticos para avaliação da biodegradabilidade marinha de produtos químicos

Processo: 09/50464-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2010
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2010
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Miriam de Faria Lemos
Beneficiário:Miriam de Faria Lemos
Empresa:ALS Laboratórios LS Ltda
Município: São Paulo
Bolsa(s) vinculada(s):10/09449-2 - Desenvolvimento e validação de procedimentos para controle de parâmetros críticos para avaliação da biodegradabilidade marinha de produtos químicos., BP.TT
Assunto(s):Biodegradação ambiental  Ecotoxicologia marinha  Impactos ambientais  Microbiologia ambiental 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biodegradabilidade Marinha | Ecotoxicidade | Impacto Ambiental | Metodos Em Microbiologia | Microbiologia Marinha

Resumo

Métodos de Biodegradabilidade Marinha têm sido desenvolvidos para atender à crescente demanda resultante da conscientização da necessidade de proteger estes ambientes. Legislações que regem atividades "offshore", como exploração e produção de petróleo, bem como transporte de produtos químicos têm incluído o item "potencial de biodegradabilidade marinha" em seus critérios de aceite e ou de classificação de produtos. Estes testes são derivados de metodologias de biodegradabilidade imediata (água doce), com as quais guardam grandes semelhanças. Porém, pelo fato de usarem água do mar natural tanto como meio como fonte de microrganismos, é difícil controlar alguns parâmetros críticos, como a qualidade de água e do consórcio microbiano degradante. Estes dois fatores são essenciais para o bom desempenho do teste, e o fato de não poderem ser controlados resulta num alto índice de testes não válidos, e mesmo em grandes dificuldades de realizá-los em determinadas épocas do ano, ou quando não se têm a disponibilidade de água do mar com a qualidade adequada. O resultado é a grande dificuldade de laboratórios realizar este teste, restringindo muito a oferta deste serviço. O presente projeto tem como objetivo introduzir fatores de controle a parâmetros críticos da metodologia OECO 306:1992 - Biodegradabilidade Marinha, na sua versão dos frascos fechados (que é a mais frequentemente exigida pelos órgãos ambientais em todo o mundo). Para isso, serão estudados: o uso de água do mar sintética comercial, que será caracterizada quimicamente e comparada à água do mar natural. Será ainda otimizada a composição do meio, com revisão dos sais minerais adicionados à água do mar. Isto porque a composição do meio preconizada pela norma é a mesma daquela usada no meio de biodegradabilidade em água doce, não tendo sido revisadas nem testadas as substâncias adicionadas, nem suas respectivas concentrações. Estratégias de melhor controle do consórcio microbiano (inóculo). O princípio do teste, que é o uso de microrganismos naturalmente presentes na água do mar, será mantido, por ser fundamental poder contar com a diversidade, bem como com a composição específica da microbiota, que por sua complexidade não pode ser reproduzida artificialmente. Para isso serão usados microrganismos presentes na água do mar natural, concentrados e preservados em nitrogênio líquido. Serão comparados diferentes agentes crioprotetores, bem como determinados valores de concentração de inóculo, uma vez que a norma não estabelece um valor para a concentração do inóculo, ainda que este fator seja reconhecidamente de grande importância para o bom desempenho do teste. Serão ainda estudados procedimentos de recuperação celular e efeito de pré-condicionamento. Serão comparadas metodologias de quantificação microbiana incluindo tecnologias que não dependam de crescimento celular (Luminômetro), na medida em que grande fração de microrganismos presentes no mar não é cultivável. Espera-se, com estes estudos, estabelecer alguns parâmetros, tanto de características físico-químicas da água do mar (meio do teste) como microbiológicas, que permitam um melhor controle do desempenho do teste. O teste ganharia reprodutibilidade e confiabilidade, e com isso a oferta do ensaio poderá corresponder adequadamente ao aumento da demanda. (AU)

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