Avaliação da resposta cicatricial na substituição de cartilagem quadrangular septal de nariz de coelhos por bloco de Bio Tissue

• Processo: 05/00579-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2005
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2006
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Henrique Olavo de Olival Costa
• Beneficiário: Henrique Olavo de Olival Costa
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Otorrinolaringologia Cicatrização Cartilagens nasais Próteses e implantes Biomateriais
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cicatrizacao | Coelho | Reconstrucao | Septo Nasal | Otorrinolaringologia

Resumo

A cirurgia nasosinusal vem apresentando grandes avanços nos últimos anos, tendo evoluído para procedimentos cada vez menos invasivos e eficientes. A otorrinolaringologia, neste processo de evolução, tem mostrado grande interesse nos procedimentos estético-funcionais e nas terapêuticas de reabilitação e reconstrução nasal. As técnicas de reabilitação e reconstrução do nariz têm sido empregadas em afecções que demonstrem perda ou falha no desenvolvimento de estruturas ósseas e cartilaginosas do nariz, levando a deformidades estéticas e inadequações ventilatórias dos indivíduos acometidos. Atualmente, os procedimentos de reabilitação para este tipo de afecção procuram reconstituir as falhas estruturais através da retirada e recolocação dos ossos e cartilagens remanescentes em outra conformação, uso de osso ou cartilagem da região facial remodelados, uso de enxertos osteocartilaginosos retirados de regiões distantes como osso ilíaco e costela ou uso de implantes biocompatíveis compostos por silicone, plastipore e hidroxiapatita. No entanto, nem sempre a colheita, quantidade e maleabilidade de tecido do próprio indivíduo é suficiente, sendo muitas vezes muito traumática, e os materiais inorgânicos têm apresentado alta taxa de rejeição, quase que inviabilizando seu uso. A possibilidade de utilização de tecido que possa permanecer na submucosa nasal, sem causar resposta inflamatória, não sendo rejeitado nem tampouco reabsorvido e, ao mesmo tempo, que ofereça um formato adequado à reconstrução desejada pode ser de grande valia no tratamento das deformidades nasais. O Biotissue é uma membrana flexível, semitransparente de cor amarelada, usada como substituto temporário de pele, composto de polisacarides, sintetizados por bactéria do gênero Acetobacter, sendo biodegradável, não tóxico, não pirogênico e estéril... (AU)