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Atividades de radioisótopos administradas em medicina nuclear e proposta de nível diagnóstico de referência (DRL) para o Brasil

Processo: 13/08383-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2013
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2015
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Radiologia Médica
Pesquisador responsável:José Willegaignon de Amorim de Carvalho
Beneficiário:José Willegaignon de Amorim de Carvalho
Instituição Sede: Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (ICESP). Coordenadoria de Serviços de Saúde (CSS). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Carlos Alberto Buchpiguel ; George Barberio Coura Filho ; Luís Felipe Emanuel Faleiros Braga ; Marcelo Tatit Sapienza
Assunto(s):Medicina nuclear  Radiação ionizante  Proteção radiológica  Dosimetria  Técnicas e procedimentos diagnósticos  Padrões de referência  Exposição ocupacional 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dosimetria | medicina nuclear | nivel de referencia diagnóstica | proteção radiológica | Radiofármacos | Medicina Nuclear

Resumo

Desde a descoberta dos raios X em 1895, as radiações ionizantes têm sido amplamente utilizadas em diferentes segmentos da sociedade, principalmente nas áreas científica e médica. Estima-se que exista um acréscimo de 10%/ano no número de exames radiológicos e 5%/ano em exames de medicina nuclear, crescimento marcado principalmente pela introdução e difusão de procedimentos de PET/CT. Este acréscimo implica num aumento significativo das exposições à radiação de pacientes, profissionais de saúde e meio ambiente, elevando o risco radiológico existente nesses procedimentos. Assim, torna-se necessário manter o controle das exposições e reduzir as doses de radiação ao mínimo estritamente necessário para o diagnóstico médico. Uma das ferramentas úteis para o controle e redução das exposições é estabelecer um guia diagnóstico de referência (DRL) e padronização da técnica segundo as recomendações da Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP) e Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA). Além da função básica de controle e otimização das doses, o DRL permite levantar os tipos de exames e as quantidades de atividade administradas em exames de medicina nuclear no país, estabelecer quantidades de atividades que sirvam como referência em exames diagnósticos de acordo com as técnicas e os tipos de equipamentos utilizados, providenciar ações corretivas para quantidades excedentes, salvo quando justificadas, permitindo, assim, manter as doses a níveis tão baixos quanto praticáveis e de acordo com as necessidades clínicas dos pacientes. O uso do DRL também permite reduzir as exposições de profissionais de saúde e meio ambiente, seja pela diminuição no número de exames, atividades administradas e potencial de contaminação por substâncias radioativas. Todavia, no momento, o Brasil não possui um DRL para a área de medicina nuclear, o que pode levar a uma heterogeneidade nas atividades administradas de radioisótopos dentro do território nacional, a não padronização da técnica, ao descontrole das exposições e a riscos radiológicos não justificados, necessitando, portanto, de estudos científicos que levem ao estabelecimento de um DRL local para um melhor controle das exposições e qualidade dos serviços prestados à sociedade. Neste contexto, o objetivo principal deste estudo é o de providenciar um levantamento em nível nacional das atividades, equipamentos e técnicas adotadas na medicina nuclear visando fornecer, ao final do estudo, uma proposta de DRL que sirva como referência para o Brasil. (AU)

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