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O make up do trabalho: uma empresa e um milhão de revendedoras de cosméticos

Processo: 13/09119-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2013
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2014
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Ludmila Costhek Abílio
Beneficiário:Ludmila Costhek Abílio
Instituição Sede: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Sociologia do trabalho  Neoliberalismo  Trabalho informal  Trabalho  indústria cosmética  Cosméticos  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acumulação Capitalista | Exploração do Trabalho | neoliberalismo | Sistema de Vendas Diretas | Trabalho informal | Sociologia do trabalho

Resumo

Analisa-se o trabalho de revendedoras de cosméticos de uma empresa brasileira. Discute-se a ausência de formas-trabalho dessa ocupação. A centralidade do trabalho para a acumulação capitalista na atualidade estrutura toda a análise. No primeiro capítulo, são apresentados resultados da pesquisa de campo, por meio da caracterização de tipos sociais, associando-se o perfil socioeconômico e a trajetória ocupacional de algumas revendedoras à sua relação com as vendas. Também são examinados aspectos da produção e distribuição da empresa. No segundo capítulo, atualiza-se a discussão do trabalho informal no contexto das políticas neoliberais e das reconfigurações das relações de trabalho nas últimas décadas, assim como do regime de dominância da valorização financeira (Chesnais, 2005). São abordados o Sistema de Vendas Diretas e o trabalho feminino nesse contexto. O terceiro capítulo trata da relação entre a marca e o trabalho das revendedoras. Parte-se da marca como o que hoje torna reconhecível o movimento do capital portador de juros (Marx, 1988) e sua relação com as formas contemporâneas de exploração do trabalho. É aprofundada a análise da relação entre dominância da valorização financeira e precarização do trabalho. No quarto capítulo, essas formas são estudadas mais profundamente; aborda-se a relação entre inovações tecnológicas, trabalho informal e trabalho precarizado. Discute-se também a extensão de uma perda de formas do trabalho que é transferida para a esfera do consumo, examinando-se a imbricação entre trabalho e consumo na atividade das revendedoras, dentre outras atividades. O último capítulo enfoca a subsunção contemporânea do trabalho. São elementos centrais da análise: as indistinções contemporâneas entre tempo de trabalho e de não-trabalho; as formas atuais de envolvimento subjetivo do trabalhador; uma crítica a teorias do trabalho imaterial; a permanência da teoria do valor para a compreensão da exploração do trabalho. Chega-se então à discussão final sobre a centralidade do trabalho no contemporâneo, esmiuçando-se a relação entre o trabalho das revendedoras e a acumulação da empresa. (AU)

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