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Implantes odontológicos de zircônia de segunda geração

Processo: 12/51377-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2014
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2015
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Materiais Não-metálicos
Pesquisador responsável:Hebert Luis Rossetto
Beneficiário:Hebert Luis Rossetto
Empresa:Binderware Ciência e Tecnologia em Biomateriais Ltda. - EPP
Município: São Carlos
Assunto(s):Procedimentos cirúrgicos odontológicos  Implantes dentários  Materiais ortodônticos  Zircônia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Implante Odontologico | Processamento Ceramico | Zirconia

Resumo

Glyom Pesquisas Tecnológicas em Glicerina Ltda A Binderware, em parceira com a FORP-USP, empreendeu com sucesso o desenvolvimento de implantes odontológicos de zircônia, tendo como processamento a prensagem de tarugo seguida da sinterização parcial, usinagem e sinterização final, assim chamado de primeira geração, com advento próximo no mercado graças à parceria com indústria já certificada por BPF pela ANVISA. Por entender que esse esforço, empreendido com recursos próprios, é apenas a primeira etapa do ciclo de vida do produto no mercado, a Binderware se antecipa para se manter na vanguarda do desenvolvimento dos implantes odontológicos de zircônia no Brasil a partir da proposta de desenvolver uma segunda geração dos mesmos, igualando-se assim ao nível dos mais modernos produtos congêneres correntes no exterior. A segunda geração desses implantes odontológicos de zircônia é assim chamada pela forma como são obtidos: a usinagem é preterida pela conformação por injeção, objetivo deste projeto. Entre as vantagens do segundo processamento em relação ao primeiro, destacam-se: geometria, produtividade e desempenho incrementados. Como vantagens competitivas do implante de zircônia frente ao de titânio, referência no mercado, destaque para: (i) estética - a zircônia se aproxima da coloração natural dos dentes. Com isso, aquele desconforto causado pela linha cinza dos implantes de titânio deixados à mostra pelo recesso gengival não mais será um problema; (ii) desempenho - a zircônia não transmite calor, minimizando a sensibilidade ao gelado e quente, não deixa a sensação de gosto metálico e não sofre corrosão, o que a torna mais indicada ao uso em pacientes de qualquer idade, inclusive em jovens, sem risco de retratamentos para futura substituição do pino degradado; (iii) esse último risco é ainda mais atenuado pela biocompatibilidade - a zircônia promove a diferenciação das células ósseas tão bem quanto o titânio, segundo estudos preliminares; (iv) eficiência - o formato geométrico desenhado para nossos implantes de zircônia permitirá o auto-rosqueamento, o que dispensa a etapa de conformação da rosca na mandíbula do paciente, e, também por conta disso, uma elevada estabilidade primária, o que favorecerá a opção do implante com carga imediata, quando a saúde bucal do paciente assim permitir; e (v) com maior eficiência do dentista, ou, em outras palavras, redução do período de consultas, a consequência é a redução de custos do tratamento final, portanto, com a inclusão de um maior número de cidadãos aos benefícios que decorrem da reabilitação da saúde bucal por implantes. O apoio da FAPESP, com a concessão de recursos para a execução deste projeto, tende a acelerar o time-to-marketing do produto resultante: o implante odontológico de zircônia de segunda geração. (AU)

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