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As dimensões da resistência em Angoche: da expansão política do sultanato a política colonialista portuguesa no Norte de Moçambique (1841-1910)

Processo: 14/50552-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2014
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2015
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História
Pesquisador responsável:Leila Maria Goncalves Leite Hernandez
Beneficiário:Leila Maria Goncalves Leite Hernandez
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Colonialismo  Resistência  Autonomia administrativa  Trabalho forçado  Século XIX  Moçambique  Portugal  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Conexoes Historicas | Mecanismos Coloniais | Mocambique

Resumo

O livro tem por objetivo apresentar um estudo sobre a formação da coligação de resistência organizada, no final do século XIX, por chefes de: Angoche, Sangage, Sancul e Quitangonha, dos grupos macua-imbamela e namarrais, às interferências da política colonialista portuguesa no norte de Moçambique. Esses chefes efetuaram vários ataques aos postos administrativos e militares portugueses, postergando a ocupação efetiva daquele território até meados de 1910. O principal objetivo da coligação era a preservação da autonomia política, ameaçada pelas iniciativas de ocupação territorial e pela instituição de mecanismos coloniais, como o controle do comércio e da produção de gêneros agrícolas, a cobrança de impostos e o trabalho compulsório. Os participantes da coligação estavam inseridos num complexo de interconexões gerado pelas múltiplas relações estabelecidas por meio dos espaços políticos, culturais, religiosos e de trocas comerciais, que envolviam não apenas as sociedades islâmicas da costa, as do interior e as do mundo suaíli, como o sultanato de Zanzibar, as ilhas Comores e Madagascar, mas também indianos, portugueses, ingleses e franceses. Essas relações eram definidas pelo parentesco, pela doação de terra, pela religião islâmica e pelos contatos comerciais. Essas conexões facilitaram a formação da coligação de resistência no final do século XIX. (AU)

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