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O paradigma da ciência pós-normal: participação social na produção de saberes e na governança socioambiental e da saúde

Processo: 14/12426-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2014
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2015
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Leandro Luiz Giatti
Beneficiário:Leandro Luiz Giatti
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Saúde ambiental  Metodologia participativa  Governança ambiental  Análise socioambiental  Participação social  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ciência pós-normal | comunidades ampliadas de pares | Pesquisa participativa | saúde ambiental | Saúde Pública | Saúde Ambiental

Resumo

Questões socioambientais de elevada influência na saúde humana vêm se correspondendo intensamente com as transições e dilemas contemporâneos, inclusive no que diz respeito à ciência clássica, por sua forma de respaldar as decisões políticas. Esse contexto vem demandando a participação dos sujeitos dos riscos na produção e controle de qualidade de saberes, assim como nos processos de governança mediante à crescente escala de incertezas e disputas em jogo. Tendo como ponto de partida uma experiência em pesquisa participativa em terra indígena na Amazônia brasileira este livro propõe uma crítica avaliação de diferentes aspectos de projetos de pesquisa e intervenção com foco em contextos socioambientais e de saúde. Associando-se com os pressupostos da ciência pós-normal, faz-se uma classificação de artigos selecionados em revisão sistemática sobre o tema, categorizando aspectos de aplicação de instrumentos participativos, escala de abordagem e funcionalidade das experiências descritas. Dentre 170 artigos selecionados, apenas 10 representaram o mais elevado grau de participação dialógica por meio da combinação cíclica de instrumentos e foco em fenômenos emergentes. Os demais desempenharam condições bastante exitosas de participação, porém, não representaram uma perspectiva de sustentabilidade, pois não dialogaram com prospectiva de cenários futuros e/ou não proveram meios de conexão por dinâmicas globais-locais, indutoras da constante reprodução dos riscos. Por meio do panorama possibilitado pela revisão bibliográfica foi possível identificar que um novo paradigma das relações ciência, sociedade e política está apenas se iniciando. (AU)

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