| Processo: | 14/26003-9 |
| Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Programa de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais - Regular |
| Data de Início da vigência: | 01 de agosto de 2016 |
| Data de Término da vigência: | 31 de agosto de 2017 |
| Área do conhecimento: | Ciências Sociais Aplicadas - Administração - Administração de Empresas |
| Pesquisador responsável: | Wesley Mendes-Da-Silva |
| Beneficiário: | Wesley Mendes-Da-Silva |
| Instituição Sede: | Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP). Fundação Getúlio Vargas (FGV). São Paulo , SP, Brasil |
| Município da Instituição Sede: | São Paulo |
| Assunto(s): | Gestão de riscos Finanças comportamentais Mudança climática Desastres ambientais Riscos ambientais |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Behavioral Finance | Bem-estar financeiro | Finanças Comportamentais | Mudanças Climáticas | Rainfall Risk | seguros | Comportamento de Escolhe perante condições extremas |
Resumo
As mudanças climáticas que se avizinham já têm provocado o aumento da frequência da ocorrência de eventos de alta severidade, tais como furacões, enchentes e secas, afetando o bem-estar de milhões de pessoas ao redor do mundo. Como consequência, o interesse na gestão dos riscos associados a eventos climáticos vem aumentando, seja no ponto de vista do consumidor de serviços financeiros (nos níveis pessoal e institucional), ou do ofertante de proteção - as empresas de seguros. Todavia, a literatura aponta que os dois lados desse mercado parecem desconhecer o que o outro lado demanda/oferta (Kunreuther e Dinan, 2013). Portanto, apresenta-se imperativo o desenvolvimento de pesquisas ao redor do problema da proteção contra riscos de eventos de climáticos. Em paralelo, desde a última crise econômica de proporção global, as inovações financeiras têm sido vistas como indutoras de bem-estar, na medida em que são concebidos novos produtos e novos mecanismos financeiros (Allen, Yago e Barth, 2012). Este projeto tem como objetivo analisar o comportamento dos cidadãos com respeito à sua propensão a comprar proteção contra riscos de precipitação pluviométrica extrema. Para tanto, espera-se conduzir um survey em três cidades brasileiras: Petrópolis, Rio de Janeiro e São Paulo. O aparato teórico conceitual está essencialmente apoiado nas correntes teóricas modernamente empregadas em finanças comportamentais, sobretudo a ainda pouco explorada Teoria SP/A (Lopes, 1987; Shefrin, 2015), aplicadas às decisões de aquisição de seguros; e ainda a Teoria dos Valores Extremos (Ahn et al., 2012), que explora eventos de baixa probabilidade de ocorrência, mas com alta severidade, i.e., caso dos eventos climáticos. (AU)
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