A dança como cinema, o cinema como dança

• Processo: 15/24356-4
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2016
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2018
• Área do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação - Comunicação Visual
• Pesquisador responsável: Cristian da Silva Borges
• Beneficiário: Cristian da Silva Borges
• Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Dança Coreografia Cinema Movimento de dança
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cinema | coreografia | dança | Movimento | Cinema

Resumo

Como formas de expressão baseadas no mesmo princípio de "plástica em movimento", tanto a dança quanto o cinema estiveram associados desde a virada do século XX, quando ambos refletiam as constantes transformações por que passavam os centros urbanos e as sociedades que os habitavam. Ao longo das décadas, a dança filmada precisou se repensar várias vezes como cinema, a fim de ultrapassar o mero registro de uma performance. Assim como o cinema pôde reivindicar, por sua vez, em diversas ocasiões, um caráter coreográfico, sobretudo ao abandonar, temporária ou permanentemente, a narrativa em favor de uma dança cinegênica: dos seres, das coisas, da câmera, dos cortes etc. Em decorrência da conexão crescente entre o cinema e a dança na produção contemporânea - presente em bienais, museus e galerias de arte do mundo todo -, torna-se premente conhecermos as diferentes formas pelas quais esses dois meios de expressão se relacionam, se entrecruzam - seus pontos de contato e de divergência. Logo, convém explorarmos, por um lado, a dança como cinema (a dança filmada, o filmedança, a videodança etc.) e, por outro, o cinema como dança (a coreografia secreta dos seres e das coisas só revelada pelo cinema, e não para ele). Ou seja, a dança no cinema e a dança do cinema. Desse modo, operaremos um passeio pela arqueologia desses diálogos, a fim de compreender o momento atual, no qual essas duas formas de expressão parecem cada vez mais confundir-se, convergindo para uma forma híbrida. (AU)