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Os 120 anos da vida do homem: uma análise contextual

Processo: 16/03404-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2016
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2017
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras
Pesquisador responsável:Suzana Chwarts
Beneficiário:Suzana Chwarts
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Bíblia  Judaísmo  Expectativa de vida  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bíblia Hebraica | Cento e Vinte | Expectativa de vida | Genesis | Números | Estudos Judaicos

Resumo

Através dos números, os homens são capazes de comparar, ordenar, medir e quantificar tudo o que há à sua volta. Além da sua utilização para a matemática, muitos números receberam significados simbólicos. Na Bíblia Hebraica, os números são frequentes, e possuem diversas funções e significados. Alguns números se destacam, como é o caso do número cento e vinte, utilizado para medidas ou contagens de tempo, espaço (áreas ou territórios), peso, pessoas ou animais. Este número figura no Livro do Gênese (6:3), como medida de tempo, no momento em que um limite de cento e vinte anos é decretado como expectativa máxima de vida do homem - uma punição às transgressões do homem, falível e mortal, comparável à expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden (Gn 3:23-24) ou à diversificação das línguas faladas durante o episódio da Torre de Babel (Gn 11:7). Este decreto é estabelecido em uma interpolação de uma narrativa lacônica, aparentemente mitológica, em que seres conhecidos como "filhos de Deus" se relacionam com as "filhas dos homens", dando origem a descendentes conhecidos como "gigantes" ou "heróis". O número cento e vinte está relacionado ao período de cento e vinte anos em que Noé construiu a arca para sobreviver ao dilúvio (Gn 6), aos cento e vinte dias em que Moisés esteve sobre o Monte Sinai em três períodos de quarenta dias cada (Ex 24:12-18, 32:15, 30-31, 34:4, 29), como também ao período de três gerações convencionais de quarenta anos cada, exemplificado pelo pacto de Deus com o povo de Israel: "...guardes todos os Seus estatutos e os Seus preceitos que eu te ordeno - tu, teu filho e o filho de teu filho..." (Dt 6:2). Assim, apesar de que o número cento e vinte possui uma quantidade enorme de divisores, sua subdivisão em três períodos ou gerações de quarenta anos cada possui um simbolismo que instiga a investigação. (AU)

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