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PoupeMais: educação financeira através do telefone celular

Processo: 15/22384-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2016
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Economia
Acordo de Cooperação: FINEP - PIPE/PAPPE Subvenção
Pesquisador responsável:Guilherme Finkelfarb Lichand
Beneficiário:Guilherme Finkelfarb Lichand
Empresa:MGov Brasil Consultoria em Gestão de Políticas Públicas Ltda
Município: São Paulo
Pesquisadores principais:
Marcos Felipe Mendes Lopes
Pesquisadores associados:Maúna Soares de Baldini Rocha
Auxílio(s) vinculado(s):17/20545-2 - PoupeMais: desenvolvimento comercial da solução de educação financeira, AP.PIPE
Bolsa(s) vinculada(s):16/11235-7 - PoupeMais: educação financeira através do telefone celular, BP.PIPE
Assunto(s):Educação financeira  Caderneta de poupança  Telefonia celular  Mensagem de texto  Acesso à informação  Internet 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:chamada de voz | consumo e crédito | Educação financeira | Estratégia Nacional de Educação Financeira | mensagem de texto | poupança | telefone celular | Educação financeira

Resumo

Este projeto de pesquisa tem como objetivo avaliar o impacto de iniciativas de educação financeira sobre decisões de consumo, crédito e poupança, prioritariamente sobre o público-alvo dos programas da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) - crianças e jovens matriculados no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, aposentados com renda de até dois salários mínimos e mulheres beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF). Para atingir esse objetivo, o projeto precisa superar quatro principais desafios. Primeiro, como levar essas iniciativas até o usuário final, ao mesmo tempo, com capilaridade para incluir o público-alvo da ENEF e com custos reduzidos? Para tanto, o projeto apresenta uma ferramenta inovadora para disseminação de práticas de educação financeira, através do uso de telefones celulares, presentes em mais de 90% dos domicílios brasileiros (IBGE, 2014). Essa oportunidade é, contudo, acompanhada de uma limitação: apenas 42,4% dos domicílios brasileiros têm acesso à internet (IBGE, 2014) e 74,5% das linhas ativas ainda são pré-pagas (ANATEL, 2015). Diante disso, a ferramenta é baseada em SMS e chamadas de voz com cobrança invertida, funcionalidade disponível em qualquer aparelho e que não exige que o usuário tenha créditos para receber conteúdo customizado ou para interagir com o sistema. Segundo, diante dessa opção tecnológica para disseminação de melhores práticas, como realizar o primeiro contato com o usuário final? Além de vedada pela ANATEL, a prática de contatar números sem prévio consentimento está associada a baixa taxa de conversão (LEO et al, 2015). Para lidar com esse desafio, este projeto conta com parcerias, convênios e um processo de cadastramento específico, que se aproveita da capilaridade do Governo junto ao usuário final para obter o seu consentimento, não apenas para a participação na solução de educação financeira, mas também na pesquisa que permitirá avaliar o impacto das diferentes estratégias de comunicação. Terceiro, em função de auto-seleção na participação, como avaliar se mudanças de decisões de consumo, tomada de crédito e poupança são causadas pelas diferentes estratégias de educação financeira, ou se ocorreriam de qualquer forma junto ao público interessado em participar da solução? Para identificar o efeito causal das ações de educação financeira veiculadas através da solução, os conteúdos serão disseminados através de atribuição aleatória, separando os participantes em (1) grupo de controle, que receberá conteúdo não diretamente relacionado a melhores práticas de educação financeira e (2) grupos de tratamento, que receberão conteúdo que dissemina melhores práticas, em diferentes formatos. Esse desenho experimental permite identificar não apenas o impacto de cada estratégia de comunicação (associada a cada grupo de tratamento), mas também a diferença de efetividade entre as diferentes estratégias. Quarto e último, como garantir que a solução seja sustentável, caso tenha impacto positivo sobre os resultados de interesse? Para superar essa questão, este projeto de pesquisa tem por objetivo desenvolver um produto para educação financeira, customizável e interativo, que possa ser comercializado junto a órgãos governamentais e ao setor privado - escolas, instituições financeiras ou empresas dos mais variados setores, com interesse em desenvolver iniciativas de conscientização e educação financeira junto a seus clientes e colaboradores. (AU)

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