Quando o resultado menos importa: a cultura das celebridades na espetacularização ...
Jogos olímpicos rio 2016: o legado para educação dos treinadores
Processo: | 16/08207-1 |
Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Regular |
Data de Início da vigência: | 01 de setembro de 2016 |
Data de Término da vigência: | 31 de agosto de 2018 |
Área do conhecimento: | Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação - Teoria da Comunicação |
Pesquisador responsável: | José Carlos Marques |
Beneficiário: | José Carlos Marques |
Instituição Sede: | Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil |
Assunto(s): | Análise do discurso Jornalismo esportivo |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Análise do Discurso | Atleta com deficiência | Imprensa Brasileira | Jogos Paralímpicos Rio 2016 | Jornalismo esportivo | Jornalismo e Esporte |
Resumo
Este projeto de pesquisa propõe-se a analisar como será retratada, em três jornais diários brasileiros, a participação dos paratletas nacionais nos Jogos Paralímpicos de 2016. Deste modo, pretendemos aplicar conceitos da Análise do Discurso de linha francesa à produção de dois dos principais jornais generalistas brasileiros (Folha de S. Paulo e O Globo), e à produção do maior jornal esportivo nacional (Lance!). A pesquisa busca investigar como estes veículos terão operado os níveis de recorte e de reconstrução do fato esportivo, tendo em vista o desempenho de atletas nacionais com deficiência em meio à principal competição mundial de paratletas. Nossa intenção é analisar quais formações discursivas serão postas em marcha pelos jornais elencados em nosso corpus ao noticiarem as provas em que os representantes brasileiros ganharam destaque ao longo do evento. Partimos da hipótese de que uma das tendências dos veículos jornalísticos é a de perpetuar certos estigmas e estereótipos que envolvem a pessoa com deficiência - algo percebido em coberturas similares por ocasião das edições anteriores dos Jogos Paralímpicos. Essa visão provoca um pêndulo que oscila entre a representação do atleta ora como um herói, capaz de promover a superação e a celebração da humanidade, ora como um indivíduo a quem se olha com compaixão e estranheza, realçando-se a diferença com aquele esportista que não é deficiente.Interessa-nos verificar, por último, se os meios de comunicação brasileiros perpetuarão nos Jogos Paralímpicos de 2016 as mesmas lógicas de cobertura midiática que são empregadas nos demais eventos esportivos de atletas sem deficiência, deixando de levar em conta, assim, as especificidades dos atores que entram em cena em um e em outro caso. (AU)
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