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TUTELAS E SOLDADAS NO PÓS-ABOLIÇÃO / CIDADE DE PINDAMONHANGABA, Vale do Paraíba Paulista (1888-1910)

Processo: 16/12570-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Maria Aparecida Chaves Ribeiro Papali
Beneficiário:Maria Aparecida Chaves Ribeiro Papali
Instituição Sede: Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IP&D). Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). São José dos Campos , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):17/02125-6 - Tutelas e soldadas no pós-abolição / cidade de Pindamonhangaba, Vale do Paraíba Paulista (1888-1910), BP.TT
Assunto(s):História social  Pós-abolição  Orfãos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:órfãos | Pós-Abolição | Tutelas | História Social

Resumo

Este projeto tem como objetivo estudar tensões e conflitos envolvendo libertos (as), ex-escravos (as), ingênuos, mães solteiras pobres, crianças desvalidas e órfãos, ocorridos no pós-abolição na cidade de Pindamonhangaba, situada no Vale do Paraíba paulista. A cidade de Pindamonhangaba, próxima da cidade de Taubaté, foi um local muito influente política e economicamente durante os tempos áureos do café na região. Assim como a vizinha Taubaté, Pindamonhangaba também teve seus barões, homens de grande influência regional, além de um significativo contigente de escravos para a época. Uma problemática que vem se tornando constante no pós-abolição do Vale do Paraíba tem sido a recorrência ao ato de tutelar e ou assoldadar crianças e jovens filhos de libertas ou mães solteiras pobres, como pesquisas vem demonstrando. Em uma primeira investigação sobre as fontes disponíveis para a história de Pindamonhangaba para o período estipulado (1888-1910) chama a atenção a quantidade expressiva de Tutelas de Órfãos existentes no Arquivo Histórico da cidade, grande parte delas envolvendo diretamente ex-escravas, libertas e seus respectivos filhos. Entre 1888 e 1900 foram contabilizados 269 processos de Tutelas de Órfãos, diminuindo gradativamente até 1910. Serão também pesquisados jornais da referida cidade com o objetivo de se identificar os diálogos e representações contidos nesses periódicos sobre o pós-abolição. Uma das questões que se levanta consiste em perguntar se o ato de tutelar crianças e jovens filhos de ex-escravas ou mães solteiras pobres intensificou a exploração do trabalho infantil na cidade e região. Busca-se descortinar as tensões engendradas entre tutotes e assoldadantes com as respectivas crianças e jovens, bem como suas mães e aparentados, tensões que não raras vezes resultavam em fugas ou aplicações de castigos e maus tratos. Procura-se também avaliar de que maneira tais arranjos tutelares influenciaram na construção sociocultural e organização do trabalho no pós-abolição da região. (AU)

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