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Performance audiovisual: a materialidade como imagem e como representação

Processo: 16/10187-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2017
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2019
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Artes do Vídeo
Pesquisador responsável:Patrícia Moran Fernandes
Beneficiário:Patrícia Moran Fernandes
Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Vídeo  Acontecimento  Cinema experimental  Imagem 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:acontecimento | Cinema experimental | Imagem | Materialidade dos meios | performance audiovisual | vídeo | Performance Audiovisual

Resumo

Por estarmos realizando uma pesquisa teórica e histórica, trabalharemos com bibliografia de duas naturezas. Uma voltada para o levantamento e análise de trabalhos audiovisuais que tem como ponto de partida a materialidade do meio. Temos observado a eleição de escassos, e potentes, recursos expressivos do meio por parte de alguns realizadores. Poucos em termos quantitativas, mas explorados à exaustão ganham volume e presença pelo excesso da "mostração", ainda se afiguram como pequenos gestos. O segundo recorte bibliográfico visa ampliar o referencial sobre conceitos e noções como acontecimento e presença. Estes são centrais à pesquisa dado seu imbricamento com nosso objeto: a performance audiovisual ao vivo e/ou em tempo real, especialmente em trabalhos que fazem da matriz da imagem sua matéria de projeção.O grupo de realizadores aos quais nos deteremos como mais vagar são Jarbas Jácome (Bahia), Caio Fazolin (São Paulo), Fernando Velásquez (uruguaio que vive em São Paulo), Leandro Mendes, conhecido como VJ Vigas ( Santa Catarina), Alexandre Rangel (Brasília), VJ Spetto (São Paulo) Jeraman (Pernambuco), Henrique Roscoe (Minas Gerais) e Luiz Duva (SP). Desenvolvedores de software, cada um à sua maneira, trabalha contra a dureza da máquina, contra os padrões regulares de formas e cores. Enfrentam os números para criarem irregularidades e ruídos visuais. Cada qual tem sua particularidade, não cabe aqui entrar em detalhes, mas destacar que estamos diante de realizadores, formados em computação e artes, em Universidades. Rangel, Jácome, Jeraman e Roscoe, problematizam a propriedade intelectual e a customização de programas. Se a matéria destes realizadores é numérica, há ainda criadores que trabalham com material fotoquímico. O Super-8 é a matéria explorada pela dupla carioca Gustavo Torres e Felipe Nokus. Gustavo Torres tem formação em cinema e em sua trajetória contam diversos projetos musicais, privilegiam esmaecimento da imagem, manipulada até sua destruição física, poesia do desaparecimento ao vivo.Na era do excesso, pesquisaremos a rarefação. (AU)

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