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Etnografia no movimento: território, hierarquia e lei no PCC

Processo: 17/09356-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2018
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Pesquisador responsável:Jorge Luiz Mattar Villela
Beneficiário:Jorge Luiz Mattar Villela
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Antropologia política  Etnografia  Movimento  Primeiro Comando da Capital (PCC)  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropologia Política | Movimento | Primeiro Comando da Capital (PCC) | teoria etnográfica | Antropologia Política

Resumo

O Primeiro Comando da Capital (PCC), abordado aqui como um Movimento, apareceu nas prisões paulistas no início da década de 1990 e hoje está presente na maior parte não só das instituições penais como também das zonas urbanas do Estado de São Paulo. Essa abordagem trouxe duas implicações importantes para o livro. Em primeiro lugar, requisitou reflexões sobre uma etnografia também em movimento. Em segundo lugar, ao invés de levar a exposição de formas, exigiu a descrição do fazer-PCC. Assim, este livro diz respeito a modos de fazer - o PCC e uma etnografia. Métodos, portanto. As noções aparentemente abstratas que deram nome às partes do livro (movimento, ideia e situação), associadas a outras tantas que, se não intitularam capítulos ou subcapítulos, foram requisitadas para dar conta das descrições, todas elas evidenciam um modo - um tanto móvel, decerto - não só de existir como também de enxergar essa existência, a que se pode chamar de PCC. Inspirada por essa prática de conhecimento, este livro apresenta a descrição (1) do movimento, composto por inúmeros movimentos que, ao recusarem as demarcações espaciais, conduzem a uma crítica da noção de território; (2) das ideias, que, sem origem definida nem fim previsível ou mesmo definitivo, põem em questão os modos como o conceito de hierarquia é trabalhado nas ciências sociais; (3) das situações, que deslocam a noção de lei para bases não legalistas. Em suma, este livro apresenta algumas características do Comando que permitem recolocar alguns conceitos caros à antropologia. São esses deslocamentos que dão o título a este livro: antes de nomear o que será descrito, esse título indica o que será desafiado por minha descrição acerca do PCC. (AU)

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