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Desenvolvimento tecnológico, liberdade de ação estratégica e autonomia da decisão: reflexões desde o Sul para pensar a Defesa

Processo: 17/21557-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2020
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Pesquisador responsável:Héctor Luis Saint-Pierre
Beneficiário:Héctor Luis Saint-Pierre
Instituição Sede: Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais (IPPRI). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Segurança internacional  Defesa 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autonomia da decisão política | Defesa | Desenvolvimento Tecnológico de armamento | Liberdade de ação Estratégica | Segurança Internacional | Sistema de Armas | Defesa e Segurança Internacional

Resumo

Há uma tendência nas Relações Internacionais que estudam questões de Segurança Internacional a atrelar a excelência do desempenho estratégico dos países à posse de sistemas de armamento tecnologicamente sofisticados, e quanto maior a sofisticação maior o desempenho. Nessa linha de pensamento, esse desempenho estratégico outorgado pela atualização tecnológica forneceria a vantagem para a vitória da guerra, isto é, quanto maior atualização na sofisticação maior vantagem militar. Finalmente, essa capacidade para vencer a guerra garantiria a autonomia da decisão política nacional, isto é, maior sofisticação maior capacidade de decisão política. Com esta pesquisa, no campo da Segurança Internacional, pretendemos mostrar que: a) essas hipóteses são falsas e que obedecem à lógica da oferta mundial de armamentos que precisa gerar uma demanda para satisfazer falsas necessidades; b) que essas necessidades são geradas pela implantação ideológica da mística da "vitória tecnológica" baseada no desenvolvimento tecnológico nacional e uma "metafísica", como diria Wright Mills, da inevitabilidade da guerra; c) que o desenvolvimento tecnológico nacional não apenas não garante a liberdade de ação estratégica que garantiria a autonomia da decisão, senão que cria uma dependência estratégica que compromete a autonomia da decisão política. Finalmente, defenderemos que a autonomia da decisão depende mais do compromisso político que da sofisticação tecnológica. Mostraremos que as vitórias das guerras contemporâneas dependeram mais do compromisso na articulação política da estratégia e a doutrina com as circunstâncias que do simples emprego de meios tecnológicos aplicados aos combates. Com esses objetivos, discutiremos os conceitos de "tecnologia", de "técnica" na sua aplicação ao material bélico, de "desenvolvimento tecnológico", de "liberdade de ação estratégica" e de "autonomia da decisão". (AU)

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