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Os construtores da nova ordem: engenheiros civis, arquitetos e urbanistas na cidade de São Paulo (1890-1940)

Processo: 00/09017-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2000
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2004
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Murillo de Azevedo Marx
Beneficiário:Claudio Hiro Arasawa
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Espaço social   Urbanistas   Engenheiros civis   Arquitetos   São Paulo (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arquitetos | Engenheiros Civis | Espaco Social | Tecnica | Urbanistas

Resumo

Pretende-se compreender e explicar o modo como agentes identificados com o domínio de um repertório de procedimentos técnicos e artísticos - engenheiros civis, arquitetos e urbanistas tentaram construir para si - entre os anos de 1890 e 1940 na cidade de São Paulo - instituições que pudessem lhes garantir autoridade e legitimidade para agir em especial, sobre o urbano e sobre a sociedade, constituindo nesse processo um espaço social próprio, a "esfera da técnica". Marcos desse processo, a constituição do setor de obras municipais, a fundação da Escola Politécnica (1894), ou ainda a criação do Instituto de Engenharia (1917) tecerão os circuitos sociais de comunicação necessários à "classe dos engenheiros" no seu "fazer-se", para que ela pudesse se constituir como um grupo social que se reconhece e é reconhecido como tal. Ao mesmo tempo, pretende-se situar essa "esfera da técnica" - a própria "classe dos engenheiros" - em relação às demais esferas da sociedade, inferindo a partir disso, as possibilidades e os limites objetivos da intervenção desses novos profissionais na "realidade social", bem como o "sentido objetivo" de suas práticas. Por outro lado, deseja-se contribuir com uma reflexão sobre o papel de mediadores, exercido hipoteticamente por eles, que os colocavam entre a "civilização" e a "barbárie", defensores muitas vezes da realização de "utopias já realizadas". (AU)

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