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Processamento visual na retina: expressao da proteina fos como marcador funcional.

Processo: 93/03907-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 1994
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 1996
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Dania Emi Hamassaki
Beneficiário:Claudia Marie Araki
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil

Resumo

Uma grande variedade de neuromediadores tem sido descrita em tipos celulares específicos da retina de vertebrados nos últimos anos. Os alvos pós-sinápticos dessas células também têm sido estudados mais recentemente. Embora essas informações auxiliem sobremaneira o entendimento da circuitaria sináptica retiniana, ainda permanecem escassas as informações sobre a real participação desses neuromediadores nos processos visuais. Com esse intuito, pretendemos desenvolver esse projeto utilizando o c-fos como um marcador de atividade de células da retina de vertebrados e, ao mesmo tempo, caracterizar essas células quanto ao seu conteúdo químico. A proteína Fos é rapidamente sintetizada por neurônios do SNC em resposta a neuromediadores e despolarização de membrana e parece participar dos mecanismos de transdução pelos quais os sinais extracelulares modulam a expressão gênica da célula. Estudos recentes têm indicado que a especificidade anatômica da expressão do gene c-fos pode ser usado de maneira similar à autorradiografia de 2-desoxiglicose para mapear neurônios ativados no sistema nervoso central, mas com um poder de resolução maior. Dessa forma, diferentes protocolos de estimulação luminosa serão utilizados. Por exemplo, as retinas poderão ser estimuladas com flashes de luz, o que pode ser interessante para a determinação das possíveis células do tipo "ON", ou então com padrões aleatórios movidos em determinadas direções e velocidades, para caracterizar células que têm sensibilidade direcional. Em uma segunda fase, serão realizados experimentos imuno-histoquímicos de marcação dupla para determinar os possíveis neuromediadores e receptores dessas células ativadas. Esses resultados contribuirão de modo fundamental para o melhor entendimento dos processos visuais no sistema nervoso de vertebrados. (AU)

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