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O processo de recepção do cinismo e alienação da responsabilidade social

Processo: 06/02405-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2006
Data de Término da vigência: 31 de março de 2008
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação - Teoria da Comunicação
Pesquisador responsável:Clovis de Barros Filho
Beneficiário:Fernanda Branco Belizário
Instituição Sede: Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Marxismo   Funcionalismo   Responsabilidade social   Análise do discurso
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Campos Sociais | Discurso | Funcionalismo | Marxismo | Responsabilidade Social | Sistemas Sociais | análise de discurso

Resumo

Em um trabalho anterior, intitulado “Responsabilidade social: entre o cinismo e a alienação” fizemos um estudo das condições materiais de produção do discurso da responsabilidade social e chegamos à conclusão de que este discurso abriga duas vertentes discursivas contraditórias. A primeira chamamos de discurso funcionalista, o qual atribui à empresa o papel social de supressão de certas carências sociais em substituição à inaptidão dos governos e falência do bem-estar social. Neste contexto, as empresas privadas substituiriam o papel do Estado de forma natural, já que também fazem parte do corpo social; a segunda chamamos de discurso estratégico, pois revela que a responsabilidade social é um discurso estratégico voltado para o aumento dos lucros e valorização dos atributos identitários reificados nas marcas perante os consumidores e outros stakeholders. Assim, ajudar a suprir carências sociais seria um instrumento e não a finalidade dos projetos de responsabilidade social. A fim de compreender como um discurso tão contraditório pode ser eficaz – leia-se crível e legitimado pelos públicos de interesse – partimos da hipótese de que o discurso é reapropriado simbolicamente de diferentes formas conforme varia o campo social para o qual ele é destinado, o que pode explicar a existência dessa contradição. Para tanto, propormos um estudo de recepção da responsabilidade social em três campos sociais: comunidade empresarial, imprensa e ONGs, a fim de testar esta hipótese e compreender quais nuances dos processos simbólicos da recepção permitem que tanto produtores como receptores superem tais dissonâncias cognitivas. (AU)

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