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Correlacao entre hipermutacao e carga viral em pacientes infectados pelo virus da imunodeficiencia humana tipo 1 (hiv-1).

Processo: 06/58687-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2007
Data de Término da vigência: 18 de setembro de 2008
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Luiz Mário Ramos Janini
Beneficiário:Mariana Leão de Lima Stein
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Carga viral   HIV-1
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apobecs | Carga Viral | Hipermutacao | Hiv 1

Resumo

A extensa variabilidade genética do HIV-1 dificulta o desenvolvimento de vacinas que contemplem eficazmente as linhagens existentes. Atualmente, diversos estudos têm avaliado o papel da imunidade inata como estratégia natural de combate à infecção pelo HIV-1. A substituição monótona de bases guanina para adenina (G -> A) no genoma do HIV-1, descrita desde a década de 1990, foi recentemente atribuída às APOBECs (apolipoprotein B editing catalytic polypeptide). As substituições ocasionadas por ação das APOBECs são verificadas como excesso de adeninas na fita complementar de DNA viral resultante da transcrição reversa. A presença das hipermutações pode levar populações de HIV-1 à extinção. Estudos in vitro demonstraram o efeito antiretroviral das APOBECs3 baseados, principalmente, na verificação de hipermutação. Por outro lado, estudos sistemáticos in vivo são escassos e os dados da literatura são controversos com relação ao efeito protetor da hipermutação no genoma do HIV-1. Esse estudo objetiva avaliar os efeitos da hipermutação em pacientes HIV-positivos não tratados a fim de correlacionar a freqüência de hipermutação e a carga viral. A carga viral é um importante indicador clínico de replicação do HIV-1. Assim, se os pacientes cujas cepas de HIV-1 que exibem hipermutação apresentarem carga viral mais baixa em relação aos que não a exibem, poderíamos sugerir que a presença de hipermutação é efeito protetor no controle da infecção pelo HIV-1. Portanto, ao fim desse estudo, será possível inferir um possível papel da imunidade inata no controle da infecção pelo HIV-1 a partir do efeito protetor da hipermutação. (AU)

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