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Bergsonismo em Debussy: duração e temporalidade musical

Processo: 05/57788-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2006
Data de Término da vigência: 31 de março de 2008
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Vladimir Pinheiro Safatle
Beneficiário:Eduardo Socha
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Estética (filosofia)   Filosofia da música
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Claude Debussy | Estetica | Filosofia Da Musica | Henri Bergson | Temporalidade Musical

Resumo

Este projeto busca compreender, sob a perspectiva bergsoniana da duração, a construção da temporalidade musical na obra do compositor francês Claude Debussy [1862-1918], verificando de que maneira seus procedimentos composicionais, ao romper com a organização tradicional do tempo na música, contribuem para a desagregação do tonalismo e apontam para a crise do desenvolvimento das formas musicais no século XX. A escolha do quadro conceituai bergsoniano para o entendimento desta temporalidade não é de modo algum arbitrária. Henri Bergson [1859-1941], filósofo francês que inaugurou um novo modo de compreensão da natureza do tempo e da mudança qualitativa da realidade, já descrevia a música de Debussy como música da duração. Mais do que a referência explícita, Bergson fornece parâmetros conceituais que atingem de maneira precisa o elemento essencial da música em geral. Pois, embora o filósofo nunca tenha elaborado uma teoria estética sobre o fato musical - limitando-se, na maior parte dos casos, a metáforas pontuais - é inegável que sua teoria da duração está imediatamente vinculada ao primeiro fundamento da arte musical. Acreditamos que, mais do que qualquer outra arte e mesmo mais do que o próprio conhecimento conceitual, a música apresenta um discurso que melhor adere ao conteúdo seminal da obra bergsoniana, na medida em que aborda, de maneira imanente, categorias como memória, alteração qualitativa do devir, continuidade e descontinuidade, contração e distensão da consciência. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SOCHA, Eduardo. Bergsonismo musical: o tempo em Bergson e a noção de forma aberta em Debussy. 2009. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.