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Homogalactanas sulfatadas da macroalga marinha verde codium isthmocladum: aspectos estruturais e farmacologicos.

Processo: 07/56376-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2008
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Helena Bonciani Nader
Beneficiário:Eduardo Henrique Cunha de Farias
Instituição Sede: Instituto Nacional de Farmacologia (INFAR). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atividade Anticoagulante | Atividades Farmacoloigicas | Biossintese De Polissacarideos | Galactanas Sulfatadas | Macroalgas Marinhas | Polissacarideos Sulfatados

Resumo

Desde a primeira descrição de polissacarídeos sulfatados em algas marinhas, as atividades biológicas destes compostos foram avaliadas sob diferentes aspectos e procedimentos experimentais. No trabalho de mestrado, desenvolvido por mim no Laboratório de Polímeros Naturais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, foram isoladas e parcialmente caracterizadas duas galactanas sulfatadas da macroalga marinha verde Codium isthmocladium. Análises químicas destes compostos demonstraram galactose como o único monossacarídeo constituinte desses polímeros. Este estudo é o primeiro relato da presença de homogalactanas sulfatadas em macroalgas marinhas verdes. Esses compostos, in vitro, apresentaram cerca de 85% da atividade anticoagulante (aPPT) da heparina, principal fármaco anticoagulante em uso até o presente. Tendo em vista algumas complicações e reações adversas encontradas no uso da heparina, estas galactanas surgem como potenciais fármacos anticoagulantes. No entanto, para tal, são necessários estudos adicionais, em relação a estudos mais detalhados da estrutura fina dessas galactanas bem como de outras atividades farmacológicas, tais como ação antitrombótica e efeito hemorrágico in vivo, entre outras. A complexidade de estrutura de galactanas sulfatadas depende da especificidade de diferente glicosiltransferases e sulfotransferases. O presente trabalho busca também a identificação de genes que codificam proteínas envolvidas na biossíntese destas galactanas sulfatadas, com ênfase em um grupo especial de enzimas, as sulfotransferases. As sulfotransferases são enzimas fundamenta para as ações farmacológicas destes compostos, já que a maioria dessas atividades são dependentes do conteúdo e localização dos grupamentos sulfato. Assim, o presente trabalho fornecerá informações importantes em relação aos requisitos estruturais relacionados com atividades farmacológicas, trazendo novos enfoques para o desenho de drogas. Ainda, os resultados da biossíntese permitirão comparar se os sítios relacionados à interação com PAPS (fosfoadenosil fosfo sulfato) e com nucleotídeos açúcares foram conservados durante a evolução comparando-se algas e animais. (AU)

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